Rio
Vídeo: desocupação de prédio no Centro tem confronto, feridos e denúncia de agressão
O prefeito Eduardo Paes afirmou que o local receberá em breve as obras do Centro Cultural, que visa valorizar a cultura afro-brasileira
Um prédio na Avenida Venezuela, esquina com a Rua Barão de Tefé, no Centro do Rio de Janeiro, foi ocupado por integrantes do Movimento de Luta dos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), apontado como braço de atuação do PSOL, neste domingo (7). O edifício, onde funcionava a antiga Maternidade Pro-Matre, vai abrigar o Centro Cultural Rio África.
Através de uma publicação no X, o prefeito Eduardo Paes afirmou que o local receberá em breve as obras do Centro Cultural, que tem como proposta valorizar a cultura afro-brasileira e resgatar a memória da diáspora africana. O espaço fica em frente ao Sítio Histórico do Cais do Valongo, patrimônio da humanidade.
O prefeito afirmou que o movimento “prefere ocupar e desordenar a cidade” em vez de utilizar áreas do governo federal que poderiam ser destinadas à habitação popular. Eduardo Paes informou que conversou com o governador do estado do Rio Claudio Castro para ordenar a desocupação do imóvel.
A Polícia Militar, com apoio da Guarda Municipal e agentes da Secretaria de Ordem Pública (Seop), desocupou o prédio. Na ação, os agentes efetuaram tiros de bala de borracha e usaram spray de pimenta.
Duas pessoas ficaram feridas pelos disparos e foram encaminhadas a um hospital. Além disso, uma terceira pessoa foi detida por desacato à autoridade, mas já foi liberada.
O deputado federal Tarcisio Motta e o deputado estadual Professor Josemar também estavam na desocupação e foram atingidos por gás de pimenta. Inclusive foi registrado boletim de ocorrência em delegacia.
FAQ – Desocupação no Centro do Rio
O que foi ocupado no Centro do Rio de Janeiro?
Um prédio onde será construído o Centro Cultural Rio África, em frente ao Cais do Valongo.
Quem promoveu a invasão?
Integrantes do Movimento de Luta dos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).
Como ocorreu a desocupação?
A Polícia Militar, com apoio da Guarda Municipal e da Seop, retirou os ocupantes logo após a invasão.
O que será feito no prédio invadido?
O imóvel abrigará o Centro Cultural Rio África, voltado à valorização da cultura afro e memória da diáspora africana.