Rio
Vídeo: grávida perde bebê após ter atendimento negado em UPA da Baixada
Caso em Nilópolis viralizou após vídeo de Jony Bravo mostrar desespero ao não conseguir ajuda médica para esposa grávida de seis mesesUm vídeo gravado por Jony Bravo do Corte, barbeiro profissional a 9 anos e morador da Baixada Fluminense, viralizou nas redes sociais. Nas imagens, ele aparece desesperado na UPA do Cabuís após a esposa, grávida de seis meses, ter um sangramento e não receber atendimento na unidade. O caso aconteceu na madrugada desta sexta-feira (12).
Segundo Jony, o casal buscou ajuda na UPA por ser a unidade mais próxima, mas não conseguiu apoio médico. Durante o vídeo, é possível ouvir Jony gritar abalado sobre o que estava acontecendo.
“A doutora falou que não tem como ajudar a minha esposa. Minha esposa está perdendo meu filho! Estão falando que não tem como ajudar! Ela tá perdendo meu filho! Vocês são mães, vocês são pais, pelo amor de Deus!”
Veja o momento:
O pai ainda tentou atendimento no Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, sem sucesso. A remoção para a Maternidade do Hospital Municipal Juscelino Kubitschek só aconteceu após moradores presenciarem a cena e cobrarem uma ação da equipe da ambulância. Infelizmente, a esposa perdeu o bebê.
A Prefeitura de Nilópolis informou que abriu um processo administrativo para apurar os fatos e afastou temporariamente a profissional envolvida. As imagens do circuito interno da UPA estão sendo analisadas.
Em nota, a Fundação Saúde lamentou o ocorrido e informou que “não houve registro de atendimento dentro do Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia da Baixada (HTO Baixada) e nenhum profissional foi acionado para este caso, mesmo não sendo a especialidade da unidade, que é voltada para atendimentos de traumatologia e ortopedia”.
A fundação ressaltou ainda que a UPA de Nilópolis é uma unidade de gestão municipal.
Vinícius Florencio Maia
17 de setembro de 2025 em 11:45
É fundamental esclarecer que, diferente do que foi divulgado de forma parcial e sensacionalista, a médica de plantão na UPA do Cabuís não se negou a prestar atendimento à gestante. Conforme descrito em nota oficial, a profissional interrompeu imediatamente o atendimento de outro paciente para avaliar a situação, solicitou informações sobre o quadro e iniciou as medidas cabíveis dentro das limitações estruturais da unidade.
A UPA não dispõe de recursos adequados para a condução de casos obstétricos de risco, como sangramento em gestação de 6 meses. Nesses cenários, a conduta correta e protocolar é estabilizar a paciente e providenciar transferência imediata para um hospital de referência com obstetrícia e UTI neonatal. Foi exatamente isso que a médica fez, acionando a ambulância para garantir a segurança da mãe e do bebê.
Infelizmente, em situações de urgência grave, o desespero da família pode gerar ruído na comunicação e interpretações equivocadas. Mas é injusto e desumano transformar uma profissional que seguiu os protocolos técnicos e éticos em alvo de ataques públicos.
A médica não se omitiu, não se negou e não abandonou a paciente. Pelo contrário: atuou com responsabilidade, dentro das limitações impostas pela estrutura do local, e cumpriu o dever de zelar pela vida da gestante e do feto, encaminhando-a ao serviço adequado.
Profissionais de saúde, especialmente na linha de frente do SUS, enfrentam diariamente situações de alta pressão, muitas vezes em condições precárias. Atacá-los injustamente apenas agrava o sofrimento de todos e não resolve o verdadeiro problema: a falta de investimento estrutural nas unidades de saúde.
Maria
1 de outubro de 2025 em 12:52
Procure se informar dos fatos! A médica não negou atendimento em momento nenhum, as câmeras mostram ela atendendo a paciente e encaminhando ela pro serviço adequado, porém a mesma se recusou a comparecer
José Silvestre
13 de setembro de 2025 em 17:24
Todos da equipe médica deveriam ser demitidos, responderem por homicídio e a médica deveria ser presa em fragrante por alguns crimes que cometeu ao negar o socorro.
Carlos Alberto Bruno
13 de setembro de 2025 em 16:04
A matéria é lamentável por si só, mas não deixem de atentar pra revisão de texto porque tem um erro gravíssimo sobretudo por se tratar de um site de um veículo de comunicação, logo na segunda linha do texto: barbeiro profissional a nove anos não existe,Julia Cabrero. Tempo decorrido é com HA nove anosm