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Capital Fluminense

[VÍDEO] ‘Só querem nos matar’, diz morador do Jacarezinho após morte de jovem na comunidade

Vídeo mostra o momento em que Jhonatan Ribeiro, de 18 anos, é levado de moto para UPA Manguinhos

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Jhonatan Ribeiro de Lima, de 18 anos (Foto: Reprodução)
Jhonatan Ribeiro de Lima, de 18 anos (Foto: Reprodução)

A Corregedoria Geral da Polícia Militar afirmou que instaurou um inquérito para investigar o caso do jovem, Jonathan Ribeiro, de 18 anos, morto após ter sido baleado por um tiro no peito.

De acordo com moradores do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, local onde Jhonatan foi atingido, a bala partiu de um policial militar, do programa Cidade Integrada. “Só querem nos matar”, disse uma das testemunhas.

 

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que equipes do Choque participavam de uma ocorrência na comunidade. Com relação aos questionamentos do motivo pelo qual não socorreram o rapaz, a corporação disse que um grupo de moradores arremessou pedras e garrafas na direção dos agentes. A corporação informou ainda que, com o jovem, foram encontradas ainda drogas e um simulacro de arma.

Jhonatan Ribeiro de Lima, de 18 anos (Foto: Reprodução)

Jhonatan Ribeiro de Lima, de 18 anos (Foto: Reprodução)

A mãe de Jhonatan também acusa os policiais de ter matado o filho à queima-roupa. Ele chegou a ser encaminhado por moradores da comunidade para a UPA de Manguinhos, mas não resistiu aos ferimentos.

“Meu filho foi executado dentro da comunidade do Jacarezinho, sem dever nada à polícia. Eu quero saber porque mataram meu filho, se ele não é traficante? E não socorreram meu filho, não deram a ele o direito de sobreviver. Ainda saíram correndo do local, mataram e deixaram lá”, afirma Monique Ribeiro dos Santos.

Monique afirma ainda que o jovem não tinha envolvimento com o crime organizado da região. De acordo com ela, ele estava prestes a se alistar no Exército.

“Ele é um menino de bem, trabalhador, trabalha com a minha irmã em venda de roupas, faz entrega. Não estava trabalhando agora porque ele está para se alistar no quartel e não podia trabalhar de carteira assinada. Agora mataram meu filho com um tiro no peito”, lamenta.

A família de Jonathan Ribeiro é esperada no IML para fazer a liberação do corpo do rapaz

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