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Vigilantes do estado do rio decidem entrar em greve a partir do dia 20 de julho

Decisão foi tomada pelos vigilantes em assembleia realizada durante 4 dias de votação

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Foto: Divulgação

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Os Sindicatos representativos dos Vigilantes no estado do Rio de Janeiro vem a público informar que a categoria entrará em greve a partir da próxima segunda feira, dia 20 de julho. Essa decisão foi tomada pelos vigilantes em assembleia realizada durante 4 dias de votação em todos os Sindicatos do Estado do Rio de Janeiro.

Os vigilantes decidiram recusar a proposta patronal e decretar greve. Bancos, shoppings, hospitais, condomínios, prédios empresariais, fábricas, clinicas, empresas públicas e privadas, cartórios, serviço publico de transporte, instituições de ensino, serão afetados pela paralisação.

Não haverá o efetivo total de vigilantes nos postos de trabalho, apenas os 30% respaldado em lei. Os Vigilantes decidiram entrar em greve diante do descaso que as empresas de segurança e vigilância estão tendo na campanha salarial deste ano. Em 1º de março, data base da categoria, os vigilantes aprovaram em assembleia a reposição salarial e manutenção de todas as cláusulas da atual Convenção Coletiva.

Instala pandemia e decretado o isolamento social, o SINDESP, Sindicato que representa as empresas de segurança e vigilância, encerrou as negociações, que passaram, portanto a ser realizado em sede do Tribunal Regional do Trabalho.

As negociações não avançaram e foi levado para a categoria a proposta dos empresários que é: o congelamento de salário; o fim da assistência médica e exclusão de todas as clausulas econômicas até dezembro deste ano. Diante dessa proposta a categoria decidiu pela greve.

Categoria que foi considerada serviço essencial pelo governo durante a pandemia e que esteve na frente de batalha contra o coronavírus, garantindo a segurança nas caixas econômicas, garantindo o funcionamento de hospitais e postos de saude diante da insatisfação da população, garantimos a segurança no funcionamento das estações de transportes públicos, e hoje,os vigilantes pedem respeito e dignidade.

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