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Região Metropolitana

Viúva de Dom Phillips exige justiça “no significado mais abrangente do termo”

Em mensagem escrita pela família, Alessandra Sampaio ainda lembrou o quanto o marido era especial, "não apenas por defender aquilo que acreditava, mas também por ter um coração enorme e um grande amor pela humanidade"

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Jornalista inglês Dom Phillips
Jornalista inglês Dom Phillips/Foto: Reprodução internet

O corpo do jornalista Dom Phillips foi velado neste domingo (26), no cemitério Parque da Colina, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O correspondente inglês foi assassinado na Amazônia ao lado do indigenista Bruno Pereira em circunstâncias que ainda estão sendo investigadas. Ele será cremado em cerimônia restrita à família e amigos mais próximos.

No velório, a viúva de Dom, Alessandra Sampaio leu uma mensagem escrita pela família aos presentes e á imprensa. Ela garantiu que não vai deixar de lutar por justiça e nem pelas causas em que o marido acreditava. “Seguiremos atentos a todos os desdobramentos das investigações, exigindo justiça no significado mais abrangente do termo. Renovamos a nossa luta para que nossa dor e a da família de Bruno Pereira não se repitam. Como também as das famílias de outros jornalistas e defensores do meio ambiente que seguem em risco”, disse.

“Esse movimento mundial de solidariedade e justiça e de consciência pela conservação da natureza e dos povos que a protegem traz uma imensa esperança a todos nós”, completou.

A viúva ainda lembrou o quanto o marido era especial, “não apenas por defender aquilo que acreditava como profissional, mas também por ter um coração enorme e um grande amor pela humanidade.”

Alessandra ainda agradeceu “de coração a todas as pessoas que se solidarizaram com Dom, com Bruno, com nossas famílias e amigos aqui no Brasil e em outros países.” Sobre não ter levado o corpo do marido para a Inglaterra, Alessandra não teve dúvida: “Dom será cremado no país que amava, seu lar escolhido, o Brasil.”

Dom Phillips e Bruno Pereira faziam uma expedição na região do Vale do Javari, no Amazonas, e foram vistos pela última vez em 5 de julho Três homens já foram presos por terem participação no crime. A Polícia Federal investiga a participação de mais gente no crime.

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