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VLT Carioca treina equipe em Libras e amplia inclusão no atendimento

Com todos os agentes de atendimento capacitados, sistema se torna referência em inclusão e acessibilidade no transporte público do Rio

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VLT Carioca capacita mais de 120 colaboradores em Libras
(da esquerda para a direita) Katharine Santos e Nívea Lisbôa, agentes de fiscalização do VLT Carioca, conversam na linguagem brasileira de sinais na parada Vila Olímpica. Foto: Divulgação

O VLT Carioca deu um passo importante rumo à acessibilidade ao capacitar mais de 120 colaboradores em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O sistema é o primeiro no Rio de Janeiro a contar com toda a equipe de atendimento treinada, reforçando o compromisso com inclusão e acolhimento aos passageiros surdos.

De acordo com dados do IBGE, cerca de 5% da população brasileira é surda, o que representa aproximadamente 10 milhões de pessoas. A iniciativa busca garantir uma comunicação eficiente e humanizada para esse público, que depende diariamente do transporte coletivo.

Como funciona a capacitação?

O curso é promovido pela Motiva, em parceria com o Senai, e acontece na sede do VLT, no Santo Cristo. Com 40 horas de carga horária, a formação é ministrada por uma professora surda e combina aulas teóricas e práticas. O conteúdo abrange o alfabeto em Libras, saudações, vocabulário básico e estrutura de frases.

A prioridade da capacitação foi dada aos agentes de fiscalização, que atuam diretamente nas estações e dentro dos trens, auxiliando os passageiros em dúvidas sobre itinerários, regras e funcionamento do sistema.

Qual o impacto para os passageiros?

Segundo Rodrigo Feitoza, gerente executivo de Operações do VLT, o objetivo é transformar a experiência de quem utiliza o sistema: “Treinamos 100% dos colaboradores que atuam diretamente com o público para que se comuniquem de forma assertiva, eficiente e humanizada”, afirmou.

Entre os profissionais já capacitados está Nívea Lisboa, agente de fiscalização há três anos. Ela afirma que a prática em Libras mudou seu trabalho: “Já vivi situações marcantes, como quando pude responder em Libras a uma mãe que tinha escrito um pedido de informação em um papel. Quando me comuniquei com ela pela linguagem de sinais, vi a emoção em seus olhos”, relatou.

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