Saúde
Chegou ao Brasil o remédio que promete frear o Alzheimer
Primeira droga que atua nas causas da doença.
Em 2025, a Anvisa aprovou o donanemabe, um novo medicamento que muda a forma como tratamos o Alzheimer. A aprovação representa um avanço importante, já que ele atua diretamente na causa da doença, e não apenas nos sintomas, como faziam os tratamentos anteriores.
O donanemabe reduz o acúmulo das placas beta-amiloide no cérebro, um dos principais fatores da progressão do Alzheimer. Assim, ele ajuda a preservar a memória por mais tempo, especialmente em pessoas nas fases iniciais. Os estudos indicam que ele pode retardar a evolução da doença em até 35%. Porém, o tratamento requer exames específicos e monitoramento constante, por causa de possíveis efeitos colaterais, como dores de cabeça ou sangramentos cerebrais.
Como o donanemabe atua no organismo?
Esse novo remédio alvo o acúmulo de proteínas beta-amiloide, que comprometem as funções cognitivas com o tempo. Ao eliminar essas placas, o donanemabe melhora a comunicação entre os neurônios, retardando a degeneração cerebral. Assim, o paciente consegue manter o raciocínio e a memória por mais tempo.
A administração ocorre por via intravenosa, em centros especializados. Então, o acompanhamento médico é fundamental para avaliar a resposta do organismo. Como o medicamento serve apenas para estágios iniciais, os exames são indispensáveis para garantir a eficácia e a segurança do tratamento.
Quais medicamentos ainda ajudam no controle do Alzheimer?
Mesmo com a chegada do donanemabe, outras opções continuam importantes no tratamento. Veja os principais medicamentos utilizados:
- Rivastigmina, donepezila e galantamina: ajudam nas fases leves a moderadas, mantendo os neurotransmissores por mais tempo.
- Memantina: age em áreas do cérebro ligadas à cognição, sendo indicada para fases mais graves.
- Outros medicamentos: agitação, depressão e insônia podem exigir tratamentos complementares.
Que cuidados ajudam no tratamento do paciente com Alzheimer?
O tratamento eficaz envolve mais do que medicamentos. Assim, uma abordagem integrada melhora a qualidade de vida do paciente. Veja os cuidados recomendados:
- Consultas frequentes: ajudam a ajustar o tratamento conforme a evolução da doença.
- Estímulos cognitivos e físicos: mantêm o cérebro ativo e o corpo saudável.
- Apoio aos cuidadores: garante um ambiente seguro e acolhedor em casa.
- Nutrição equilibrada: contribui para o bem-estar geral do paciente.
Essas ações tornam o tratamento mais completo e fortalecem o suporte emocional da família.
O que muda com o novo tratamento?
O donanemabe representa um marco no combate ao Alzheimer no Brasil. Ao focar diretamente na causa da doença, ele amplia as possibilidades de preservar as funções mentais nas fases iniciais. Assim, a abordagem médica passa a incluir opções mais eficazes para o controle da progressão da doença.
Porém, o acesso ao medicamento ainda é limitado e depende de exames e centros especializados. Então, é importante continuar acompanhando as atualizações sobre sua disponibilidade. Com o avanço das pesquisas, novas soluções devem surgir, fortalecendo o cuidado com os pacientes e oferecendo mais esperança às famílias.
