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Brasil

Fiocruz dará prioridade de registro a estudos sobre monkeypox

Conhecida como fast track, a medida reduz para até menos de 48 horas o tempo de aprovação do registro

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varíola dos macacos
Varíola dos Macacos (Foto: Divulgação/OMS)

A Fiocruz, que administra o Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC), lançou uma via expressa para registro de estudos sobre monkeypox. Segundo o Ministério da Saúde (MS), o Brasil já é o terceiro país em número de casos: entre os dias 22 e 31 de agosto os identificados saltaram de 3.700 para 5.037, sendo mais de 70% homens entre 18 e 44 anos.

Conhecida como fast track, a medida reduz para até menos de 48 horas o tempo de aprovação do registro. Este é obrigatório e, dependendo do volume nacional de pesquisas clínicas, pode inclusive levar semanas.

“É essencial acelerar soluções com impacto e escala, como vacinas, novos métodos e medicamentos, que podem proteger a sociedade e, ao mesmo tempo, frear a contaminação. Se a documentação estiver correta, podemos aprovar na primeira rodada, imediatamente”, explica Luiza Silva, coordenadora do ReBEC.

Desde que criou o primeiro fast track, para a epidemia de zika em 2016, ela vem aperfeiçoando o processo.

“Na pandemia, a priorização de estudos considerados emergenciais foi combinada com atendimento em horário estendido. A inovação agora é que os registrantes podem falar diretamente com nossa equipe por meio de chat e até marcar hora para esclarecer dúvidas pelo celular”, explica ela.

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