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Brasil

Fiocruz solicita registro de kits moleculares para diagnóstico da monkeypox

kit molecular monkeypox (MPXV) é baseado na tecnologia de PCR em tempo real com ensaios multiplex

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(Foto: Reprodução / Agência Brasil)

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), deu entrada na solicitação de registro de dois kits de diagnóstico molecular: o kit molecular monkeypox (MPXV) e o kit molecular 5PLEX OPV/ MPXV/ VZV/ MOCV/ RP.

O kit molecular monkeypox (MPXV) é baseado na tecnologia de PCR em tempo real com ensaios multiplex. Desenvolvido a partir das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o diagnóstico da nova doença, o kit pode identificar o material genético (DNA) do vírus causador através da coleta de material retirado das erupções cutâneas (pústulas) presentes no indivíduo com suspeita de infecção pelo vírus, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae.

O kit faz a identificação, em uma mesma amostra humana, das duas cepas geneticamente distintas do vírus monkeypox: cepa da África Central (Congo) e cepa da África Ocidental, esta com circulação já confirmada no Brasil. Seu uso é baseado no Protocolo 1: Detecção e tipagem de monkeypox: ensaio contendo os alvos monkeypox geral / África ocidental / África Central (Congo).

O kit molecular 5PLEX OPV/ MPXV/ VZV/ MOCV/ RP, baseado na mesma tecnologia, é destinado ao Protocolo 2, que permite a diferenciação clínica em casos anteriormente classificados como “negativos” (sem infecção pelo vírus causador do monkeypox), conferindo maior capacidade de esclarecimento diagnóstico, com a diferenciação dos vírus relacionados, importante para a vigilância epidemiológica no SUS.

Ele faz a detecção e diagnóstico diferencial: ensaio contendo os alvos Orthopox geral / Monkeypox geral / Varicella Zoster (VZV) / Molusco contagioso (Molluscum contagiosum), além de contar com o controle do kit (RNaseP, também presente no kit MPXV).

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