Saúde

INTO alerta para os cuidados necessários no tratamento do pé diabético

Medidor de diabetes (Foto: Reprodução)

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, uma a cada 11 pessoas tem a doença, o que representa 463 milhões de casos no mundo. O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) alerta para uma complicação que pode estar associado à doença: o pé diabético. Essa alteração acontece em pacientes que não estão com a doença controlada e que pode se tornar grave, resultando até mesmo na necessidade de amputação.

Os pés diabéticos podem evoluir com ulcerações, infecções e destruição do tecido, provocada por alterações neurológicas, vasculares ou mistos (neurológica e vascular). “É por esses possíveis problemas que os diabéticos precisam tomar cuidados extras com os pés, que acabam sendo mais delicados e propensos a gravidades médicas por conta da doença”, explica o ortopedista do INTO, Isnar Moreira de Castro, chefe do grupo de cirurgia de pé e tornozelo.

Segundo Isnar, é muito importante manter controlado o nível de glicose no sangue. O diabetes se caracteriza pelo aumento da glicemia, e quando descontrolado, pode causar a perda da sensibilidade dos pés, podendo resultar em feridas e pequenos traumas em tecidos e ossos.

“Uma vez que os machucados já estão estabelecidos é necessário o acompanhamento médico, ortopédico e vascular, pois as artérias ficam obstruídas e esta diminuição de fluxo de sangue no pé pode levar a isquemia, o que aumenta o risco de amputação de partes do membro”, alerta.

Sintomas

Os sintomas de pés diabéticos dependem da variedade da doença. Quando a origem é neuropática, há uma sensação de sensibilidade diminuída ou alterada, formigamento, queimação ou dormência. Já na origem vascular, há diminuição de pulsos, os pés do paciente ficam frios, pálidos e com a pele fina, podendo em alguns casos ficar inchados.

Quais são os cuidados necessários para tratar os pés diabéticos?

A partir do diagnóstico, é necessário o acompanhamento de um médico especialista, que vai definir o tratamento adequado para o nível da complicação. As possibilidades vão desde o uso de antibióticos, pomadas e curativos, até o encaminhamento para cirurgias, em casos graves.

Alguns cuidados, porém, são essenciais para um melhor prognóstico:

● Manter as unhas dos pés cortadas, evitando retirar calos e cutículas, e realizar a higiene regular e adequada;
● Usar sapatos confortáveis e de tamanho apropriado, evitando o uso de sapatos apertados e que possam machucar;
● Manter os pés aquecidos
● Evitar andar descalço
● Manter os pés limpos e hidratados
● Manter o peso ideal
● Ter uma rotina diária de exercícios para as pernas, com caminhadas e subidas leves, fortalecendo as panturrilhas
● Realizar a inspeção diária dos pés, incluindo a área entre os dedos, para verificar se não existem feridas.

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