Aumento nos preços dos remédios leva apreensão às casas dos brasileiros

Após autorização da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, os preços dos medicamentos no Brasil começam a ficar mais caros no país. O órgão que é vinculado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Avisa autorizou aumento será de até 10,98%. De acordo com a resolução, o aumento foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.

Saiba o impacto desse aumento no bolso da população brasileira

O percentual já havia sido antecipado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos. A resolução aprovada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos estabeleceu o percentual máximo de 10,89%, para as três classes de medicamentos e de perfil de concorrência da substância: nível 1, nível 2 e nível 3, como explica o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, Gabriel Quintanilha.

 

As empresas produtoras remédios ainda deverão dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos, por meio de publicações em mídias especializadas de grande circulação.

Os remédios de baixa concorrência tendem a ter um reajuste menor, pois a CMED atua para coibir abuso de preço. No entanto, a medica reumatologista, Isabela Coutinho, afirma que a população idosa deverá ser a mais afetada por este reajuste.

 

Uma das justificativas do sindicato para este aumento é que  o reajuste dos remédios tem ficado nos últimos anos abaixo do limite autorizado pelo governo e também da inflação em vigor no país. Nas ruas, os cariocas lamentaram o índice do reajuste.

 

A medida antecipada pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos vale a partir de hoje para cerca de 13 mil medicamentos, em todo o país leva em consideração as perdas da inflação e os ganhos de produtividade das fabricantes de medicamentos, como conta, o gerente de Novos Negócios do marketplace de farmácias, Diego Florenzano.