Conecte-se conosco

Sentinelas 15:55h

Crimes de ódio na internet crescem em ano eleitoral

Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta terça-feira

Publicado

em

Crimes de ódio na internet crescem em ano eleitoral (Foto: Erika Corrêa/ Super Rádio Tupi)
Crimes de ódio na internet crescem em ano eleitoral

Textos e imagens que incentivam a discriminação ou a violência contra indivíduos ou grupos por motivos como cor, raça, religião, origem, gênero e orientação sexual caracterizam os crimes de ódio na internet. Os indicadores da Central Nacional de Denúncias da Safernet, que recebe denúncias de delitos contra os direitos humanos em ambiente virtual, mostram que houve mais denúncias de racismo, lgbtfobia, xenofobia, neonazismo, misoginia, apologia a crimes contra a vida e intolerância religiosa no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.

Se esta tendência persistir até o final do ano, 2022 será o terceiro ano eleitoral consecutivo, em que houve aumento de denúncias de crimes de ódio em relação aos anos anteriores. Isso demonstra que em período de eleições, ocorre um acirramento do discurso de ódio na internet. 

Quais providências as vítimas destes crimes devem tomar?

As denúncias de discurso de ódio na internet cresceram 67,5% no primeiro semestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram quase 24 mil casos recebidos pela Safernet, Organização não governamental  de proteção dos Direitos Humanos no ambiente digital.

A advogada especializada em Direito Digital, Elaine Keller, explica.

Elaine Keller analisa o aumento de crimes de ódio na internet em período eleitoral e orienta.

Os discursos de intolerância religiosa foram os que mais cresceram no período, um índice de 654%, com duas mil oitocentas e 13 denúncias. A plataforma Safernet também observou crescimento nos casos de apologia a crimes contra a vida, LGBTfobia e racismo. O discurso mais denunciado foi o de misoginia, que é a aversão a mulheres, com 7 mil casos nos seis primeiros meses do ano.

O delegado Pablo Sartori, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, adverte.

Continue lendo