Dia da cachaça é celebrado nesta terça-feira

Pinga, Branquinha, Mé, Água que passarinho não bebe, aguardente. Hoje é dia de celebrar o nosso ouro engarrafado, a Cachaça. Da bancada dos bares mais populares e modestos do Brasil para as prateleiras de renomados mestres internacionais da coquetelaria, a bebida se tornou muito mais do que um símbolo cultural e atualmente é considerada patrimônio do povo brasileiro.

Salve a Cachaça. Saúde!

Nos idos de 1630, a cachaça estava ganhando destaque no mercado e tomando o lugar da bagaceira, uma bebida produzida pelos portugueses feita com o bagaço de uva. Com isso, o rei de Portugal decidiu proibir a produção da cachaça para intensificar o consumo da bagaceira. Até que em 1659, o comércio da cachaça foi proibido. Com esta determinação, os produtores fluminenses fizeram uma rebelião para legalizar o destilado. E no dia 13 de setembro de 1661 ela foi oficialmente liberada para fabricação e venda no país.

Maurício Luiz Bertola, professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense fala sobre a popularidade da bebida e do preconceito que a cachaça enfrentou.

Mas hoje a bebida se destaca no cenário nacional e internacional, conforme explica o professor Maurício.

A exportação de cachaça realizada entre janeiro a agosto de 2022 apresentou crescimento no comparativo com 2021: 62,49 %, no valor, atingindo US$ 13 milhões de dólares, e aumento de 26,84% no volume, para 6 milhões de litros.

Sérgio Rabello, Membro Confrade da Confraria de Cachaça Copo Furado do Rio de Janeiro, destaca.

Os engenheiros, Raul de Faria e Claudia Fernandes, enaltecem a cachaça. Para ele uma celebração entre amigos e para ela uma paixão que vem de berço.