Dia de Finados e o Luto em meio à Pandemia da Covid-19

 

Celebrar os mortos não é uma prática recente. A morte sempre foi um mistério entre diversas civilizações, sejam elas ligadas à religião ou não. Em meio a Pandemia do novo coronavírus, a emergência sanitária gerou diferentes consequências que ampliam a dor da perda, como o impedimento da participação de parentes e amigos nos ritos de despedida dos mortos vítimas da Covid-19.

Como lidar com o luto em meio a Pandemia da Covid-19?

A história mostra que sempre houve crenças diferentes sobre o que acontece após a morte. São várias as formas de exaltar os mortos, preservar seus corpos e especular sobre o que vem depois. No Brasil é comum parentes irem ao cemitério, levarem flores, velas e fazerem orações a seus entes queridos. O feriado de finados deste ano, traz a particularidade das mortes pela covid-19.

Márcia Torres, assistente social e coordenadora da campanha A Vida Não Para, do Crematório e Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, Zona Portuária do Rio, fala sobre o trabalho realizado junto às famílias que tiveram perdas neste período.

 

A assistente social relata que apesar de nem todos passarem pelo mesmo processo, negação,  raiva,  barganha, depressão e aceitação são fases que caracterizam o comportamento de quem perdeu pessoas queridas. Márcia Torres orienta como lidar com a dor.

A repórter Camila Moraes está no Cemitério da Penitência acompanhando as celebrações ao Dia de Finados e traz informações.

 

Muitas orações têm um pedido em comum, a eficácia da vacina contra a covid-19. A repórter Diana Rogers traz novidades sobre a produção do medicamento.

 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial em número de casos confirmados de novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.