Gerson, volante do Flamengo, presta depoimento como vítima de injúria racial em partida

É crime induzir, praticar ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Este é um trecho da Lei número 7.716/89 m, A Lei Caó,  de autoria do ex deputado federal, pelo PDT , Carlos Alberto Caó de Oliveira. O país da democracia racial parece está cada dia mais longe da realidade brasileira. Fatos revelam que o racismo e a injúria racial permeiam o cotidiano da sociedade.

O mais recente aconteceu no último domingo, durante a partida entre Flamengo e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã, que terminou em 4 a 3 para o rubro negro. O volante do time da Gávea, Gérson, acusou o jogador do Bahia, o colombiano Juan Pablo Ramirez por injúria racial Bahia.

Como se dá o racismo no ambiente do esporte?

O fato ocorreu aos 7 minutos do segundo tempo. Nas imagens da transmissão pela TV é possível ver Gerson inconformado e tirando satisfação com o atleta colombiano após as ofensas. Na hora, o volante do Flamengo contestou os atletas do Bahia sobre a declaração afirmando que “foi chamado de negro” e um tumulto se formou durante a partida. Gérson prestou depoimento nesta terça-feira (22).

 

 

Marcelo Carvalho, diretor executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, afirma que o racismo é um exemplo de crime perfeito.

 

O repórter da Super Rádio Tupi, Marcos Coelho, traz informações da Delegacia que apura o caso.

 

A advogada, Cristiane Lemos, especialista em direito penal, explica os crimes de injúria Racial e Racismo.

 

O pai  empresário do jogador Gérson, Marcos Antônio da Silva, se indignou com o episódio e diz que a família já sofreu muito.

 

Diante de tantos casos de racismo no futebol, o cantor e compositor Mombaça, compôs a música “Vem Vencer”, para pedir o fim do racismo no futebol.