Impactos psicológicos após tragédias de desastres naturais

Os impactos psicológicos de experiências  vividas por conta de um desastre natural são como “feridas abertas na mente”, e como tal, precisam de tratamento. O alerta vem de um novo relatório divulgado pela Associação Americana de Psicologia intitulado “Saúde Mental e Nosso Clima em Mudança: Impactos, Implicações e Orientação”.

O Brasil e o mundo acompanham incrédulos, a mais uma catástrofe, desta vez, no município de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, onde um enorme volume de chuva provocou deslizamentos e destruiu boa parte da cidade, matando, até o momento, 130 pessoas.

 

Como lidar com os traumas provocados por estas tragédias?

Já são quatro dias de buscas em Petrópolis, e o Corpo de Bombeiros ainda acredita na possibilidade de resgatar vítimas com vida em meio a tanta lama. Durante a madrugada desta sexta-feira, sirenes no Morro da Oficina, um dos locais mais devastados pela tempestade que causou deslizamentos, voltaram a tocar. São mais de cem mortos. Entre as vítimas, há 79 mulheres e 41 homens, sendo 21 menores de idade, segundo o último relatório do Instituto Médico-Legal do município.

A repórter Tatiana Campbel está acompanhando as dificuldades dos moradores, vítimas desta tragédia.

 

Segundo especialistas, os efeitos provocados por estes traumas podem levar à perda de identidade pessoal e profissional, perda de estruturas de apoio social, da autonomia, além de alimentar sentimentos de desamparo, medo e fatalismo.

A psicóloga, Cláudia Melo, fala sobre o impacto que uma vivência traumática pode gerar e recomenda a busca por ajuda.

 

Cláudia Melo ressalta que para preservar a saúde mental é importante vivenciar a dor e falar sobre ela.

 

Muitas instituições estão funcionando como pontos de arrecadação de doações para ajudar as famílias de Petrópolis. Os principais locais podem ser conferidos no site tupi.fm