Maioria das crianças brasileiras consome alimentos ultraprocessados frequentemente

Biscoitos, farinha, refrigerantes. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelam que 80% das crianças brasileiras, de até 5 anos, costumam consumir muitos alimentos ultraprocessados. Quais as consequências para quem abusa deste tipo de alimentação?

A pesquisa da UFRJ faz parte do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani). Hábitos alimentares de cerca de 14.500 crianças foram analisados. Mais de 100 municípios brasileiros receberam a visita dos pesquisadores entre fevereiro de 2019 e março de 2020.

A professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ e pesquisadora do Enani, Elisa Maria de Aquino Lacerda, explica:

A professora Elisa Lacerda ressalta alguns fatores que levam os responsáveis a oferecerem alimentos ultraprocessados às crianças.

O estudo mostra que apenas 22,2% das crianças brasileiras, de 6 a 23 meses de idade, são alimentadas preferencialmente com vegetais e frutas. Giselle Pereira, mãe do pequeno Benjamin, de 4 anos, conta como cuida da alimentação do filho.

A nutricionista, Rosana Gomes, fala dos prejuízos que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode acarretar à saúde e orienta.