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Sentinelas 15:55h

Queda do preço da gasolina nas refinarias passa de 50 % no ano

Confira o que foi destaque do Sentinelas desta terça-feira

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Na segunda-feira, a Petrobras anunciou uma nova redução nos preços médios dos combustíveis vendidos nas refinarias. A gasolina ficará 8% mais barata e o diesel terá queda de 4%. Segundo a estatal, com as novas reduções, a queda acumulada chega a 55% no ano.

Mas por quais razões os consumidores finais não notam a redução proporcional do valor dos combustíveis nos postos?

Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros caiu em 23 Estados e no Distrito Federal na semana passada. Houve alta apenas no Acre, no Tocantins e em Sergipe.

Na média nacional, o preço médio recuou de R$ 4,14 para R$ 4,09.

No Rio de Janeiro, o combustível recuou de R$ 4,67 para R$ 4,61.

Nessa segunda-feira, a Petrobras anunciou que reduzirá novamente os preços da gasolina e do diesel no país. Esse é o décimo primeiro corte na gasolina e o décimo no diesel, em meio à queda das cotações internacionais do petróleo durante a pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista à Super Rádio Tupi, o economista Robson Gonçalves, da Fundação Getúlio Vargas, esclareceu que há um excesso de estoque em todo o mundo.

Robson explicou ainda que, independentemente de eventualidades, oferta e demanda são sempre as diretrizes da economia.

Procurada, a assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis informou que não existe uma mudança de preço direto na refinaria e nos postos; e que o estabelecimento tem a liberdade para colocar o preço que desejar.

E completou, ao dizer que quando a Petrobras decreta uma tributação, há uma demora de três semanas, em média, para que o valor chegue às bombas.

A equipe de jornalismo da Tupi também fez contato a ANP.

Em nota, a Agência Nacional de Petróleo informou que não comenta as variações dos valores dos combustíveis. E que os preços são livres em toda a cadeia desde 2002.

O economista Robson Gonçalves explicou que a razão para não haver redução proporcional dos valores acontece devido à liberdade de preços no país.

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