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Campeão Mundial confessa: Brasil ‘distante do hexa’ e incômodo com Ancelotti
Abel Braga admite que Brasil está distante do hexa e revela incômodo com técnico estrangeiro Ancelotti. Saiba mais
Brasil distante do hexa entrou nos discursos de Abel Braga, que revelou incômodo com a escolha de Carlo Ancelotti à frente da Seleção Brasileira, em entrevista ao Globo Esporte Paraná nesta segunda-feira (8). O ex-treinador admitiu que lamenta não ter um nome nacional no comando e demonstrou cautela quanto às chances de título em 2026.
Incômodo com técnico estrangeiro
Abel Braga enfatizou que, embora respeite Ancelotti e reconheça seu talento, sente que o treinador “abrindo o paletó, a pele não é verde e amarela”. Ainda segundo ele, o italiano enfrenta uma pressão menor por não ser brasileiro — o que o beneficia. No entanto, essa escolha frustra a história da Seleção, já que técnicos brasileiros conquistaram todos os títulos mundiais.
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Pessimismo quanto ao hexa
Além disso, Abel expressou ceticismo sobre a conquista da Copa do Mundo de 2026. Ele destacou que o Brasil, ao seu ver, está “distante do hexa”, ressaltando que a confiança da torcida e do futebol nacional precisa ser resgatada.
A revelação inesperada
Abel revelou que, em 2012, chegou a ser sondado para assumir o comando da seleção. Ele insinuou que, à época, acreditava ter a competência e o perfil ideais para liderar o time, mas que a escolha acabou privilegiando técnicos estrangeiros.
Reflexo da confiança perdida
Esse posicionamento de Abel reflete uma discussão mais ampla: muitos torcedores e ex-profissionais do futebol sentem que a desvalorização dos técnicos nacionais agrava a pressão sobre a Seleção. Nesse sentido, a escolha de Ancelotti pode até amenizar o estresse midiático, mas escancara a falta de oportunidades para treinadores brasileiros.
Contexto histórico de títulos
Vale lembrar que a Seleção acumulou quatro Copas do Mundo sob comando de técnicos brasileiros: Zagallo (1970), Telê Santana (1982, 1986), Carlos Alberto Parreira (1994) e Luiz Felipe Scolari (2002). Esse histórico alimenta a frustração de ex-treinadores como Abel ao ver nomes estrangeiros assumindo o cargo mais simbólico do futebol nacional.
O cenário para 2026
Para reconquistar o hexa, Abel acredita que o Brasil precisa reforçar sua identidade técnica e emocional. Ou seja, cobrar menos de técnicos estrangeiros e investir em treinadores que conhecem a cultura, a pressão e os gambás do futebol brasileiro.