Acadêmicos do Sossego fecha primeira noite de desfiles

A Acadêmicos do Sossego encerrou, já com o céu claro, o primeiro dia desfiles da Série Ouro, na Marquês de Sapucaí. A azul e bramca de Niterói terminou a apresentação por volta de 7h30 da manhã e trouxe aqui para o Sambódromo o enredo “Visões Xamânicas”, do carnavalesco André Rodrigues.

As apresentações das agremiações da Série Ouro tiveram início às 21h50 da noite com a Em Cima da Hora, que reeditou o famoso samba de 1984 “33 – Destino Dom Pedro II”. Ainda passaram pela Avenida neste primeiro dia Acadêmicos do Cubango, Unidos da Ponte, Porto da Pedra, União da Ilha e Unidos de Bangu.

Em Cima da Hora: O trem Japeri-Central

O desfile contou a história do trem 33, que levava os passageiros de Japeri, na Baixada Fluminense, à estação Dom Pedro II, hoje Central do Brasil. Foram 20 alas, três alegorias e 1.800 componentes.

Acadêmicos do Cubango: Chica Xavier

A Verde e Branca de Niterói costurou as interpretações de Xavier com suas contribuições em outras áreas, como educação e religião, em 19 alas, 3 carros e 2 tripés e 2.200 componentes. Com 20 alas, três alegorias e 1.800 componentes, revelou que, além da fé inabalável da santa, ela também foi admiradora das artes e até do futebol.

Unidos da Ponte: Santa Dulce dos Pobres

O enredo “Santa Dulce dos Pobres – o anjo bom da Bahia” faz homenagem à Irmã Dulce, que dedicou sua vida a fazer caridade na Bahia. Com 20 alas, três alegorias e 1.800 componentes, revelou que, além da fé inabalável da santa, ela também foi admiradora das artes e até do futebol.

Unidos do Porto da Pedra: Mãe Stella de Oxóssi

Com 23 alas, três carros e um tripé e 2 mil componentes, a Porto da Pedra encerrou seu desfile com 54 minutos.

União da Ilha do Governador: A devoção a Nossa Senhora Aparecida

Com 22 alas, três carros e dois tripés e 2 mil componentes, a União da Ilha contou a história de Zacarias, um homem escravizado que foi libertado por meio da fé em Nossa Senhora Aparecida.

Unidos de Bango: Castor de Andrade

Foram 17 alas, três carros e 1.500 componentes para cantar sobre a história do time de futebol do Bangu, do bairro e do bicheiro Castor de Andrade.

Acadêmicos do Sossego: O fim do mundo na perspectiva indígena

Com 17 alas, três carros e um tripé e 2 mil componentes, a Sossego criou um xamã fictício para alertar sobre a importância do respeito à natureza e dos perigos de um mundo adoecido.