Rio
Acusada de mandar matar Laís de Oliveira é procurada no Rio; suspeita era obcecada pela filha da vítima
A polícia tenta localizar Gabrielle Cristine Pinheiro, de 22 anos, suspeita de ser a mandante do assassinato da técnica de enfermagem
O Disque Denúncia lançou uma campanha nas redes sociais para ajudar a polícia a localizar Gabrielle Cristine Pinheiro, de 22 anos, suspeita de ser a mandante do assassinato da técnica de enfermagem Laís de Oliveira Gomes Pereira, no último dia 4, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com as investigações, Laís, de 24 anos, foi morta com um tiro na nuca enquanto caminhava pela Travessa Santa Vitória, empurrando o carrinho do filho de 1 ano e 8 meses, logo após deixar a filha mais velha na creche. O crime foi cometido por dois homens em uma motocicleta, que seguiram a vítima por algumas ruas do bairro. Ambos estão presos e confessaram participação no assassinato.
Quem é a mandante e qual o motivo do crime?
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) identificou Gabrielle como a mandante do crime, motivado por ciúmes e disputa de guarda da filha de Laís com o ex-companheiro. Segundo a Polícia Civil, a jovem apresentava comportamento possessivo em relação à criança e teria planejado o assassinato para obter a guarda exclusiva.

Mensagens obtidas pela investigação mostram que Gabrielle ameaçava a vítima por ciúmes do companheiro. Ela também teria oferecido R$ 20 mil aos executores e enviado fotos falsas da filha para convencer os criminosos a cometer o homicídio.
Como a polícia identificou os executores
Imagens de câmeras de segurança mostraram dois homens circulando pela região momentos antes da execução. Um deles, Davi de Souza, foi identificado como o atirador e preso nesta segunda-feira (10), em uma lanchonete em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O outro envolvido, Erick Santos Maria, que pilotava a motocicleta, se entregou à polícia no dia 7.
Durante a operação, os agentes da DHC cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos para reunir novas provas. O inquérito continua em andamento para localizar Gabrielle Cristine Pinheiro, considerada foragida.
Repercussão e andamento do caso
Moradores da região de Sepetiba afirmaram que Laís era conhecida no bairro e fazia diariamente o mesmo trajeto até a creche. O crime, de grande repercussão local, gerou comoção entre vizinhos e colegas de trabalho da vítima.
A Polícia Civil reforçou que todos os envolvidos serão responsabilizados. Informações sobre o paradeiro de Gabrielle podem ser encaminhadas de forma anônima ao Disque Denúncia (2253-1177) ou pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”.
Cansado
12 de novembro de 2025 em 14:57
Quanto que o disque denuncia paga para fazermos o trabalho da polícia?