Acusada de mandar matar Laís muda visual para evitar prisão, diz delegado
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Acusada de mandar matar Laís muda visual para evitar prisão; veja foto

Os agentes percorreram diversos endereços da comunidade da Rocinha ao longo da operação, mas Gabriele não foi localizada

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Polícia busca mulher acusada de mandar matar técnica de enfermagem no Rio. Foto: Divulgação/Disque Denúncia

Policiais civis da Delegacia de Homicídios realizaram buscas na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, à procura de Gabriele Cristine, apontada como mandante do assassinato de Laís de Oliveira, em Sepetiba. A vítima estava com o filho de 1 ano e 8 meses em um carrinho no momento do crime.

Os agentes percorreram diversos endereços da comunidade ao longo da operação, mas Gabriele não foi localizada. De acordo com a investigação, ela segue foragida.

O delegado Robinson Gomes afirmou que a suspeita mudou novamente a própria fisionomia, o que dificulta a identificação. Segundo ele, a mudança de aparência é uma estratégia para evitar reconhecimentos durante a fuga.

“Ela já trocou, está com cabelo preto, não está usando óculos. Gostaria de dar um alerta para ela: pra ela se entregar, pro bem dela, que está correndo sério risco de vida”, disse.

O delegado afirmou ainda que, com a repercussão do caso na imprensa, a foragida irá se sentir acuada e se entregar às autoridades.

De acordo com a polícia, o advogado de Gabriele informou que ela não pretende se apresentar às autoridades. “Ela não vai se entregar. Boa sorte para vocês.”

Risco de morte

Os investigadores afirmaram que Gabrielle corre risco de morte caso permaneça escondida. Durante buscas por ela, moradores demonstraram revolta com o crime.

“A gente observou a raiva, a ira das pessoas nos endereços que tentamos localizá-la. Pessoas usando pedras, pedaços de madeira. Falamos com parentes que ela deve se entregar, seria mais seguro para ela”, relatou um agente.

A Delegacia de Homicídios mantém as diligências para tentar localizá-la.

A execução e o motivo

Laís, de 24 anos, foi morta com um tiro na nuca enquanto caminhava pela Travessa Santa Vitória, empurrando o carrinho do filho logo após deixar a filha mais velha na creche. O crime foi cometido por dois homens em uma motocicleta, que seguiram a vítima por algumas ruas do bairro. Davi de Souza, o atirador, e Erick Santos Maria, que pilotava a moto, estão presos e confessaram participação no assassinato.

Acusada de mandar matar Laís muda visual para evitar prisão, diz delegado. Foto: Reprodução

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) identificou que o crime foi motivado por ciúmes e disputa de guarda da filha de Laís com o ex-companheiro. Segundo a Polícia Civil, a jovem apresentava comportamento possessivo em relação à criança e teria planejado o assassinato para obter a guarda exclusiva.

Mensagens obtidas pela investigação mostram que Gabrielle ameaçava a vítima por ciúmes do companheiro. Ela também teria oferecido R$ 20 mil aos executores e enviado fotos falsas da filha para convencer os criminosos a cometer o homicídio.

Informações sobre o paradeiro de Gabrielle podem ser encaminhadas de forma anônima ao Disque Denúncia (2253-1177) ou pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”.

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