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Águas do Rio inicia obras de implantação dos sistemas de esgoto em Japeri e Queimados

Hoje (26) começam as obras para implantação dos sistemas de esgoto sanitário em Japeri e Queimados. Estima-se que até o fim da construção aproximadamente 51 milhões de litros de esgotos deixarão de ser lançados por dia no Rio Guandu.

Serão instalados aproximadamente 700 km de redes, o dobro da distância entre Rio e São Paulo. O esgoto será bombeado até Queimados, onde será construída uma estação de tratamento num terreno bem perto de Engenheiro Pedreira, distrito de Japeri.

A estação também vai atender uma parte de Nova Iguaçu.
A obra de implantação de rede começou na Rua Maria Isabel, no bairro Cosme e Damião, mas a expectativa de melhorar a qualidade de vida já correu toda Japeri.

É o que está sentindo Larissa Pimenta, que mora no bairro São Jorge, a 15 km dali, e sabe bem os problemas do contato com o esgoto. “Todo o esgoto da vizinhança fica bem atrás da minha casa. A gente já se acostumou com o mau cheiro, mas, se chega visita, ficamos com vergonha. Sabendo que finalmente as obras estão chegando, Nosso coração se enche de esperança”, contou a dona de casa.

Felipe Esteves, diretor da Águas do Rio, reforça que a construção do sistema de esgoto implica em saúde. “Existem mais de 100 doenças que surgem pelo contato com esgoto sem tratamento, e todo dia há pessoas sendo hospitalizadas por doenças de veiculação hídrica, como a diarreia, leptospirose, hepatite, que muita gente nem associa ao contato com o esgoto”.

A primeira fase da construção dos sistemas de esgoto será concluída ainda este ano. “A primeira etapa termina no final deste ano, com a entrada em funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto, que terá capacidade para tratar o esgoto coletado pelas redes que já estiverem prontas”, explica Esteves.

Rio Guandu deixará de receber esgoto in natura na região

Além de saúde e dignidade, o esgotamento sanitário vai impactar positivamente o meio ambiente, especialmente o Rio Guandu, onde é captada a água que abastece 80% da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O manancial tem sofrido por décadas com a poluição e o descarte irregular de lixo e esgoto.

Com a conclusão das obras, cerca de 51 milhões de litros de esgoto deixarão de ser lançados nesse ecossistema, que terá uma água com melhor qualidade para ser tratada e distribuída para 9 milhões de pessoas.

A notícia foi recebida com alegria pela família de Priscila Amorim, que ao longo de três gerações sobreviveu da pesca e acompanhou a triste degradação do Guandu.

“O Guandu era sinônimo de vida, nossa fonte de renda. Meu avô e meu pai foram pescadores, e há 20 anos, quando me casei, meu marido também se apaixonou por essa profissão. Mas, com a poluição, os peixes se tornaram cada vez mais raros, inviabilizando o trabalho de dezenas de famílias. Meu marido começou a trabalhar como servente de obras, e nossa renda foi reduzida em mais de 80%.”

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