Alteração de sobrenome no casamento caiu 37% no Estado do Rio

O número de mulheres que optaram por adicionar o nome do parceiro, por conta do matrimônio, caiu 37% no Estado do Rio de Janeiro, nas duas últimas décadas. É o que aponta a pesquisa exclusiva da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado (Arpen/RJ).

Vale ressaltar que há 20 anos os brasileiros têm a opção de alterar ou não o sobrenome ao se casarem. Desde então, algumas esposas não querem mais o sobrenome do marido adicionado ao delas.

Os registros nos cartórios apontaram que enquanto em 2002, 46,5% das mulheres faziam a alteração no momento do casamento, o percentual de 2011 a 2020 correspondeu a apenas 25% delas.

Já em 2021, 36% dos casais decidiram manter os nomes de solteiros. Até 2020, o número de apaixonados que não trocaram de nome foi responsável por cerca de 73% dos casamentos. Isso corresponde a um aumento de 32% em 20 anos.