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Aluna relata transfobia em escola por repreensão ao usar banheiro feminino

A Secretaria de Educação negou que a diretora tenha dito a expressão relatada pela aluna

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Aluna publicou denúncia nas redes sociais
Aluna publicou denúncia nas redes sociais - Foto: Reprodução/Facebook
Aluna publicou denúncia nas redes sociais

Aluna publicou denúncia nas redes sociais – Foto: Reprodução/Facebook

Uma aluna do Ensino Médio da Escola Estadual Liceu Nilo Peçanha, que fica em Niterói, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, fez uma publicação nas redes sociais denunciando que sofreu transfobia por uma das inspetoras e pela própria diretora da unidade.

Na postagem, a estudante diz que havia entrado no banheiro feminino e ao sair foi abordada por uma funcionário da escolas

“Uma das inspetores da escola me abordou e me perguntou se eu estava usando o banheiro feminino. Eu a respondi que sim e ela disse: ‘Não! Você não pode usar o banheiro feminino, porque é o banheiro das meninas e lá na sua matrícula diz que seu nome é outro [referindo-se ao meu nome de registro que ocorre de ser masculino]”.

Ainda na publicação, a aluna conta que logo após o ocorrido encontrou com uma amiga no corredor, que também é trans, e contou o que tinha acontecido.

“Logo ela me levou a diretoria para relatar a transfobia. Chegando lá fui orientada pela
diretora a usar o banheiro masculino para pessoas com algum tipo de deficiência nas
pernas até que o caso fosse levado
a Secretaria”.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro informou que “apoia totalmente à defesa dos direitos e o tratamento respeitoso e inclusivo com todas as minorias que fazem parte da comunidade escolar”. A pasta destacou que o que aconteceu foi um “ equívoco de uma funcionária do Liceu Nilo Peçanha que abordou erroneamente uma aluna trans”.

“Por uma reivindicação realizada pelos próprios alunos há dois anos, um banheiro especial foi criado para atender ao público LGBTQIA+ na escola. No entanto, não há regra para o uso exclusivo deste banheiro. A direção da unidade vai registrar o caso em ata e orientar a funcionária a agir de maneira adequada”, finalizou a SEEDUC.

A Super Rádio Tupi questionou a Secretaria já que a aluna alegou ter escutado da diretora que será para ela usar o “banheiro masculino para pessoas com algum tipo de deficiência”. Ainda em nota, a SEEDUC afirmou que “a direção negou o uso dessa expressão com qualquer aluno”.

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