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Coronavírus

Anvisa pode confiscar vacinas recebidas pela Conmebol para imunização de clubes e seleções

Entidade anunciou, na terça-feira (13), a chegada de 50 mil doses dos imunizantes da empresa chinesa Sinovac Biotech

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CoronaVac
CoronaVac (Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Se entrarem no Brasil, as doses da vacina CoronaVac recebidas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) devem ser confiscadas para o Sistema Único de Saúde (SUS), e não utilizadas pelos clubes. Quem garante isso é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em nota enviada à reportagem da Gaúcha Zero Hora (GZH), nesta quarta-feira (14). Na terça (13), a entidade que controla o futebol na América do Sul anunciou a chegada de 50 mil doses do imunizante da empresa chinesa Sinovac Biotech e pretende distribuí-las para times e seleções do continente.

No entanto, de acordo com a Anvisa, em caso de importação das vacinas, elas devem ser integralmente incorporadas pelo SUS, “a fim de serem utilizadas no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”. Ou seja, como não se enquadram nos grupos prioritários previstos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, jogadores de futebol e membros das comissões técnicas das equipes brasileiras não poderiam ser vacinados.

A nota ainda afirma que os clubes só teriam direito à vacina após a imunização dos grupos prioritários e “desde que pelo menos 50% das doses sejam, obrigatoriamente, doadas ao SUS e as demais sejam utilizadas de forma gratuita”.

Nenê diz que vacinação da população deve seguir os grupos prioritários

Em entrevista coletiva realizada no CT Carlos Castilho, na Barra da Tijuca, nesta quarta-feira (14), o meia Nenê, do Fluminense, abordou a questão da vacinação de jogadores de futebol na América do Sul e afirmou que não se sentiria confortável sendo imunizado antes de grupos prioritários. Confira o que o camisa 77 do Tricolor falou sobre o assunto:

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