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Após fuga de detentos, Fernandinho Beira-Mar é transferido do presídio de Mossoró

Além de Fernandinho Beira-Mar, mais de 20 detentos deixaram Mossoró com destino a outras penitenciárias

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Fernandinho Beira-Mar em junho de 2015. Foto: Divulgação/TJRJ

Luiz Fernando da Costa, mais conhecido como “Fernandinho Beira-Mar”, foi transferido da Penitenciária Federal de Mossoró para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, em uma operação sigilosa, no último sábado (2/4). A informação foi confirmada ao Correio por fontes que cuidaram do forte esquema de segurança, coordenado pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça.

Além do ex-chefe do Comando Vermelho, mais de 20 detentos deixaram Mossoró com destino a outras penitenciárias no sábado. A reportagem apura o nome dos demais prisioneiros.

A operação ocorre após dois presos, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, conseguirem fugir da Penitenciária Federal de Mossoró, em 14 de fevereiro.

É a primeira fuga da história de um presídio de segurança máxima do Brasil. As últimas informações mostram que investigadores encontraram munição de fuzil dentro de um buraco cavado pelo dois criminosos.

Testemunhas informaram as autoridades de que avistaram a dupla na quinta-feira (29/2). O buraco, segundo quem cuida das investigações. também foi usado pelos foragidos para se esconderem dos drones que detectam calor humano. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Buscas por foragidos

Cerca de 500 policiais estão envolvidos nas buscas pelos foragidos. Esses agentes são da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais, e atuam durante dia e noite. A Força Nacional também está envolvida. O trabalho de recaptura dos criminosos é considerado complexo por estar sendo feito em terreno formado por matas, zonas rurais e com grutas.

Os agentes que participam das buscas utilizam drones, aeronaves e equipamentos que medem a temperatura corporal. Em Mossoró, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que nenhuma hipótese foi descartada, mas que só a conclusão da investigação poderá indicar se houve conivência de agentes penitenciários.

A Polícia Federal anunciou recompensas para os dois fugitivos, de R$ 15 mil para qualquer pessoa que tenha informações sobre Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubin, e mais R$ 15 mil para denúncias que ajudem a captura de Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu ou Desinho.

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