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Rio

Após tiro na boca, jovem sequestrada em Valença morre no hospital

Vítima foi socorrida ainda com vida, mas teve quatro paradas cardíacas após chegar em unidade médica

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Mayara Pereira de Oliveira foi morta com um tiro na boca pelo ex-namorado, o PM Janiton Celso (Foto: Reprodução)

Morreu, na tarde desta sexta-feira (27), a jovem que foi sequestrada e baleada pelo ex-namorado, um policial militar, no estacionamento do campus do Centro Universitário de Valença, no Sul Fluminense. Ela foi mantida refém dentro de um carro, pelo homem armado, por cerca de duas horas e meia.

Mayara Pereira de Oliveira Fernandes, aluna de pós-graduação na área de odontologia, levou um tiro na boca depois do sequestrador, Janitom Celso Rosa Amorim, se assustar com a movimentação no local. Ela chegou a ser socorrida pela equipe do Samu e encaminhada ainda com vida para o Hospital Escola da cidade. No entanto, de acordo com os bombeiros que auxiliaram no resgate, ela teve quatro paradas cardíacas na unidade.

Segundo informações, a jovem morava em Volta Redonda e trabalhou há alguns anos em um consultório de odontologia em Resende, município onde é localizado o batalhão em que Janitom era lotado. Após o disparo, ele foi imobilizado e levado preso para delegacia de Valença.

A universidade também se pronunciou, por meio de um comunicado oficial, sobre o crime que aconteceu no campus. A instituição lamentou o ocorrido e declarou estar aberta para colaborar com as “autoridades no desdobramento da situação e à disposição da família para suporte nesse momento de dor”.

Confira a nota da universidade abaixo:

“É com enorme pesar que comunicamos o falecimento da nossa aluna de Pós-graduação, Mayara Pereira de Oliveira Fernandes.
Hoje (27/11), vivenciamos um trágico e absurdo caso de feminicídio em nosso campus. Um homem armado fez de refém, agrediu e atirou em uma aluna dentro do estacionamento da Fundação.

Um acontecimento inesperado em uma cidade tão tranquila quanto Valença, mas que infelizmente reflete um cenário nacional de violência contra a mulher.

Vivenciar essa situação é revoltante e extremamente entristecedor. Nos sentimos impotentes ao testemunhar, mesmo com ação imediata da polícia no local, um desfecho trágico.

A vítima foi conduzida ao hospital pela ambulância Samu, mas não resistiu. O assassino foi conduzido à 91ª Delegacia de Polícia Civil.

Estamos todos muito abalados e unidos em pensamento pela família da Mayara.

Seguimos colaborando com autoridades no desdobramento da situação e à disposição da família para suporte nesse momento de dor.

LUTO OFICIAL: todas as atividades (presenciais, remotas e EaD) estão suspensas até a próxima segunda-feira, 30/11/2020″.

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