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Apresentador gay fala sobre importância de militar: ‘Graças aos que militaram, eu posso ter minha família’

Empresário Benjamin Cano é casado com Louis Plànes, e pai de Vinícius, de 4 anos

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Empresário Benjamin Cano é casado com Louis Plànes, e pai de Vinícius, de 4 anos (Foto: Laurence Guenoun/ Divulgação)

Empresário Benjamin Cano é casado com Louis Plànes, e pai de Vinícius, de 4 anos (Foto: Laurence Guenoun/ Divulgação)

Muitos podem não entender a importância da luta LGBT para os grupos que compõem a sigla. O apresentador Benjamin Cano acreditava que bastava viver sua vida, sem lutar por essa causa, mas agora ele tem um novo pensamento. “Graças aos que militaram, eu posso ter minha família. Posso andar na rua com meu marido e meus filhos. Tantas pessoas lutaram e lutam há décadas para que nós, LGBTs, possamos ter alguns direitos”, disse o influencer, que fala que a luta ainda não terminou.

“A visibilidade da causa hoje é bem maior. Várias pessoas podem tornar sua orientação sexual pública, mas a caminhada é grande e a luta está apenas começando”.

Benjamin, que apresentou um programa na França, é casado há mais de 20 anos com Louis Planès.

Vinícius, o primeiro filho do casal, foi abandonado pela mãe biológica no hospital.

Juntos há mais de 20 anos, Benjamin Cano Planès e Louis Planès são franceses de Toulouse e decidiram se mudar para o Brasil há quase 10 anos para iniciar um novo empreendimento. Administraram um hotel-boutique em Ipanema por sete anos e hoje, além de casados, são sócios no ramo imobiliário.

Em meio ao trabalho, decidiram adotar uma criança e entraram com a habilitação na Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro. Durante um ano, participaram de encontros com psicólogos e assistentes sociais para obter um estudo da condição familiar.

Depois de aprovados, aguardaram dois anos com imensa expectativa, acompanhando de perto o processo junto à Vara da Infância e da Juventude para saber se havia uma criança disponível para o casal.

Até que em um dia receberam a aguardada ligação de uma juíza carioca, informando que uma colega, também juíza, de Ilhéus, Bahia, estava com um caso de um recém-nascido prematuro de cinco meses, sem pretendentes.

O pequeno Vinícius havia nascido na rua com apenas 900 gramas. Foi reanimado na ambulância do SAMU e abandonado no hospital. A mãe biológica não chegou a ficar nem três horas com o bebê.

Imediatamente o casal se interessou e foram até a Bahia. Ali começou a conexão do casal com Vinicius. O bebê, já com dois meses e meio de vida, teve alta da UTI um dia após a ligação da juíza e os novos pais foram buscá-lo na maternidade. Era dia 11 de maio de 2017. Naquela época, a nova família teve de permanecer na Bahia por três semanas, pois Vinicius estava tão magro que a pediatra não autorizou a viagem de avião para o Rio.

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