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Brasil teve mais de 3 mil casos de queimaduras em crianças em 2025

O país totaliza 3.613 internações. Férias e calor ampliam riscos dentro de casa; cozinha concentra a maioria dos acidentes

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Foto: Reprodução Internet

Dados compilados da Organização Nacional de Acreditação (ONA), mostram que 3.613 crianças, de 1 a 4 anos, foram internadas por queimaduras no Brasil entre janeiro e setembro de 2025. O estado do Rio de Janeiro registrou 177 casos de queimaduras em crianças de 1 a 4 anos.

Por regiões, os números são: Nordeste (1.109), Sudeste (938), Sul (777), Centro-Oeste (527) e Norte (262).

Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras, sete em cada dez acidentes acontecem dentro de casa, e a faixa etária de 1 a 4 anos é a mais atingida, por conta da curiosidade intensa, rapidez nos movimentos e pouca noção de perigo das crianças dessa idade.

Tomadas, fios expostos e a exposição ao sol também estão entre as principais causas de queimaduras em crianças. Choques elétricos aparecem com frequência na infância, muitas vezes provocados por tomadas sem proteção, fios desencapados e extensões improvisadas, que passam despercebidos no ambiente doméstico.

No verão, o sol se torna outro vilão. Vermelhidão, dor e sensação de calor local são sinais de queimadura solar, mais comuns entre 10h e 16h, período de maior insolação.

A maior parte das ocorrências acontecem com líquidos quentes. Choques elétricos também aparecem entre os acidentes mais comuns na infância. Tomadas sem proteção, fios desencapados e extensões improvisadas, muitas vezes passam despercebidos no ambiente doméstico.

A primeira medida para tomar após queimaduras é resfriar a área com água corrente fria, nunca gelada, por 10 a 20 minutos. Antes do inchaço, remova anéis, pulseiras e acessórios.

É importante procurar atendimento de urgência se houver bolhas, febre, dor intensa ou pus, aumento de vermelhidão, queimaduras em rosto, mãos, pés e genitais, náuseas, sonolência ou desmaio.

A maior parte dos acidentes poderia ser evitada com pequenas mudanças na rotina doméstica. Entre as principais recomendações da pediatra são: evite segurar a criança no colo enquanto cozinha ou manuseia líquidos quentes; mantenha os cabos das panelas virados para dentro do fogão; aplique protetor solar, reaplicando a cada duas horas, após mergulho ou suor excessivo; evite a exposição ao sol entre dez da manhã e quatro da tarde e utilize roupas leves, chapéus, óculos e outros acessórios de proteção.

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