Os maus hábitos alimentares praticados pelos brasileiros são o principal motivo das doenças cardiovasculares e geram, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), uma grande quantidade de óbitos registrados anualmente no Brasil. Neste 8 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol, o site TUPI.FM ouviu a nutricionista Luciana Novaes, mestre em Saúde Pública da Fiocruz, que fez um alerta sobre a comida consumida no país.
“A alimentação no Brasil se baseia em arroz, feijão e carne. A população não tem muito o costume de comer legumes e verduras, não tem o hábito de colocar isso no dia a dia. Esses alimentos são ricos em vitaminas e minerais que são antioxidantes, protegem as artérias e auxiliam o organismo a se livrar desse excesso e também a controlar a pressão arterial”, afirmou a nutricionista.
O colesterol, que é um grupo de gorduras elevado no sangue, é um dos principais problemas de saúde. O excesso dela nas artérias impede a passagem do sangue e pode causar problemas cardíacos, como infarto e acidente vascular cerebral. Ainda de acordo com a nutricionista, comer além do necessário, coisas ricas em gorduras que fazem elevar o peso também aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Uma população cada vez mais obesa junto com o sedentarismo é o que contribui para o crescimento dessa mortalidade.
O colesterol tem dois tipos, o HDL, que é considerado bom porque tem a função de retirar o excesso de colesterol do corpo e leva-lo até o fígado, e o LDL, que leva para os tecidos e, com isso, pode favorecer o acúmulo de placas de gorduras nas artérias. A especialista em nutrição afirma que não é necessário zerar o colesterol, mas achar um equilíbrio e manter os dois em níveis balanceados.
“É necessário um HDL alto. Quanto maior ele for mais fator de proteção o organismo terá. Tem a capacidade de pegar o LDL, tirar da artéria e deixar ela limpa. Os alimentos que ajudam no controle do HDL são alimentos com gorduras boas, como azeite, frutos oleaginosas: castanhas, nozes, avelã, abacate, e principalmente atividade física”, disse.
A hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo em pessoas de hábitos saudáveis. Por isso, Luciana Novaes ressaltou que é importante que a população faça um acompanhamento com um nutricionista para verificar o padrão de alimentação. Segundo ela, o médico é preparado para cuidar dos problemas clínicos já existentes e o nutricionista trabalha com a prevenção.
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