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Calor intenso exige cuidado redobrado com alimentos: Saiba o que fazer

Altas temperaturas anunciadas para os próximos dias podem gerar problemas de saúde como diarreias e vômitos

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Foto Destaque: Caroline Dallacorte, CEO da SyOS

Com a onda de calor anunciada para as próximas duas semanas no Brasil, o cuidado com os alimentos deve ser redobrado. Apesar do país viver ainda, pelo menos no calendário, os últimos dias do inverno, atitudes geralmente adotadas no verão devem ser intensificadas para evitar que alimentos se deteriorem, causando problemas de saúde como intoxicações. Isso ocorre porque as altas temperaturas aumentam o risco de contaminação dos alimentos que podem causar diarreias e vômitos.

Os termômetros acima da média aceleram a deterioração dos alimentos, o que favorece o crescimento de microorganismos. Em condições propícias, eles se multiplicam, crescem e podem, em casos mais graves, colocar em risco a vida dos consumidores.

Principalmente em grupos de risco como idosos, crianças pequenas e pessoas com deficiências imunológicas. Um alerta que vale para as cinco regiões do Brasil já que, de acordo com meteorologistas, todas serão atingidas pelo fenômeno que pode vir a quebrar recordes e ter como período de pico do calor, o final desta semana e o começo da próxima.

A startup brasileira SyOs, oferece uma plataforma de gestão da cadeia de frio que otimiza a operação de câmaras frias, balcões e gôndolas e identifica com antecedência falhas que podem comprometer a qualidade das mercadorias, reduzindo perdas financeiras e desperdício. Uma inovação que garante a qualidade dos produtos com monitoramento em tempo real e alerta imediato diante de qualquer variação de temperatura que gere risco para a saúde dos consumidores.

“Com o aumento das temperaturas, eleva-se também o risco de contaminação de alimentos por micro-organismos patogênicos. Isso pode representar um enorme risco para a saúde dos consumidores”, explica a engenheira de alimentos Caroline Dallacorte, CEO da SyOS.

Confira as melhores dicas e recomendações:

  • Não deixe os alimentos fora da refrigeração, principalmente após o preparo;
  • Os locais onde os alimentos são armazenados (em casa ou nos mercados) têm que estar em boas condições de refrigeração e limpeza. Geladeiras e freezers devem estar com as temperaturas reguladas e adequadas a cada tipo de produto;
  • Na hora da compra, é importante saber identificar sinais de que determinado produto refrigerado ou congelado não foi bem armazenado como embalagens amolecidas ou cristais de gelo sob o plástico;
  • Não compre alimentos prontos para consumo que foram deixados sem nenhuma cobertura ou embalagem em cima de balcões;
  • Deixe para pegar os alimentos congelados ou refrigerados quando estiver terminado as compras no mercado, assim eles ficarão menos tempo em temperatura ambiente dentro do seu carrinho;
  • Caso seja possível, leve uma bolsa térmica para armazenar os alimentos perecíveis durante o transporte até a residência;
  • Descongele os produtos na geladeira e não em temperatura ambiente, para evitar que estraguem por exposição a temperatura inadequada. O uso de água quente ou da exposição ao sol para acelerar o descongelamento propicia o surgimento e proliferação de bactérias e não é nada recomendável;
  • É muito importante manter sempre os utensílios de cozinha limpos e não usar a mesma faca, por exemplo, utilizada para cortar alimentos crus com outros que já estejam prontos;
  • Em casa, não encha demais a geladeira para que a temperatura se mantenha e o frio possa circular de maneira adequada por todas as prateleiras;
  • Aos órgãos públicos, cabe intensificar a fiscalização sobre os pontos de venda, conferindo se a temperatura e a umidade dos refrigeradores e dos congeladores se mantêm adequadas e regulares.
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