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Rio

Câmara homenageia Marielle no mesmo dia em que julga Chiquinho Brazão

Sessão solene foi marcada antes da prisão dos suspeitos de envolvimento no crime, entre eles o deputado federal Chiquinho Brazão

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Homenagem a Marielle na Câmara dos Deputados: Dep. Benedita da Silv (PT - RJ). Dep. Talíria Petrone (PSOL - RJ). Dep. Luiza Erundina (PSOL - SP). Dep. Maria do Rosário (PT - RS).
Homenagem a Marielle na Câmara dos Deputados: Dep. Benedita da Silv (PT - RJ). Dep. Talíria Petrone (PSOL - RJ). Dep. Luiza Erundina (PSOL - SP). Dep. Maria do Rosário (PT - RS). (Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados homenageou a vereadora Marielle Franco com uma sessão solene, nesta terça-feira (25), executada no Centro do Rio em 2018.

A sessão, aberta com uma apresentação do grupo de percussão feminino Batalá Brasilía, foi um pedido de parlamentares do PSol e do PT e foi marcada antes da operação que prendeu os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. A ministra Anielle Franco, irmã da vereadora, e membros da família não estiveram presentes.

Homenagem a Marielle Franco na Câmara dos Deputados
Homenagem a Marielle Franco na Câmara dos Deputados (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

No mesmo dia em que homenageou Marielle, a Câmara também julga Chiquinho Brazão. O deputado federal é suspeito de ser um dos mandantes do crime.

De acordo com a Câmara, um deputado só pode ser preso em flagrante delito de crime inafiançável. No ofício encaminhado pelo STF, Alexandre de Moraes afirma que o flagrante delito se refere ao crime de obstrução de Justiça em organização criminosa. A prisão, segundo a Câmara, precisa ser confirmada por maioria absoluta dos deputados, em votação aberta.

O crime

Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram executados no Centro do Rio, no dia 14 de março de 2018.

De acordo com investigações da Polícia Federal, Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos suspeitos de envolvimento com o crime. Todos afirmam ser inocentes e negam as acusações.

Ainda segundo a Polícia Federal, os irmãos Brazão arquitetaram a morte da vereadora, enquanto Rivaldo, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, foi o mentor do crime. Ele também teria ajudado a atrapalhar as investigações.

A prisão se deu após delação de Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado de executar Marielle. A disputa por terras na Zona Oeste do Rio teria motivado o assassinato.

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