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Catar admite mais de 400 mortes de trabalhadores durante preparativos da copa

Chefe da organização da Copa do Mundo no governo do Catar, Hassan Al-Thawadi, falou sobre o assunto pela primeira vez

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Hassan Al-Thawadi Foto Destaque: Divulgação

Após anos de silêncio, o chefe da organização da Copa do Mundo no governo do Catar, Hassan Al-Thawadi, admitiu nesta terça-feira (29), a morte de 400 trabalhadores, podendo chegar a 500. Segundo ele, esse número de óbitos aconteceu durante os preparativos para a Copa.

Organizações Não Governamentais (ONGs) estão questionando sobre o assunto desde muito tempo, denunciando condições de trabalho insalubres e escravidão no país. Contudo, durante entrevista para a rede de TV britânica “Talk TV”, Al-Thawadi disse que o país necessita melhorias. Sem dar detalhes sobre outros tipos de denúncia.

Além disso, declaração do chefe da organização sobre o total de óbitos, não corresponde somente aos trabalhadores que construíram os estágios. Ao todo, existiram mortes durante a preparação do país em geral, como pontes, estradas, hotéis e obras de saneamento. Apesar dessas informações, a causa direta das mortes não foram divulgadas.

Gianni Infantino presidente da Fifa em cerimônia antes da Copa do Mundo (Foto: Reprodução/Forbes)

Desde o início da Copa do Mundo, protestos envolvendo a defesa dos direitos humanos estão sendo feitos ao redor do mundo e dentro do país. O último aconteceu durante o jogo de Portugal contra o Uruguai, quando um homem invadiu o campo com uma bandeira LGBT e sua blusa fazia menção a Guerra na Ucrânia. No Catar, a homossexualidade é crime.

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