Cláudio Castro presta homenagem a policiais mortos na megaoperação
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Cláudio Castro presta homenagem a policiais mortos na megaoperação

O governador destacou a atuação dos agentes na maior operação já realizada pelo Estado do Rio

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Governador Cláudio Castro. Foto: Divulgação / Rafael Campos

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, participou nesta quinta-feira (6) da Missa de Sétimo Dia em memória dos quatro agentes de segurança pública que perderam a vida durante a Operação Contenção nos complexos da Penha e do Alemão. A cerimônia, realizada no Theatro Municipal, no Centro do Rio, reuniu autoridades estaduais, familiares, representantes das forças de segurança e centenas de pessoas.

Os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos lotados no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), foram mortos na área de mata conhecida como Vacaria. Na mesma região, os criminosos atacaram equipes da Polícia Civil, resultando nas mortes do chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita), Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, e do policial civil Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP (Pavuna).

Em seu pronunciamento, o governador prestou solidariedade às famílias e reforçou o compromisso de sua gestão com a valorização das forças policiais.

“Não há palavra que amenize a dor que todos sentimos. Aos 2.500 homens e mulheres que participaram da Operação Contenção, digo que algo profundo aconteceu. Há um movimento de transformação, que marca a história do nosso estado. Hoje o momento é de luto, mas também de reconhecer a bravura dos policiais. E rogar a Deus que conforte o coração das famílias enlutadas. Em honra à memória dos nossos heróis, afirmo que não vamos retroceder no combate à criminalidade”, afirmou Cláudio Castro.

O governador também destacou a atuação dos agentes que integraram a Operação Contenção, classificada como a maior ação policial da história do Estado do Rio. No final a solenidade, Castro prestou homenagem aos parentes dos policiais que morreram em combate e aos agentes que ficaram feridos durante a operação, incluindo os que participaram da missa e os que seguem hospitalizados.

Quem eram os policiais do Bope mortos na ação?

O sargento Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, ingressou na corporação em 2008. Ele possuía especialização em tiros e apoio tático durante operações. Cleiton deixa a esposa e uma filha.

Já Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, era policial desde 2011. Especialista em tiros de precisão, foi morto durante confronto com traficantes no Complexo do Alemão. A esposa, os dois filhos e um enteado lamentam a perda do familiar.

Quem eram os policiais civis mortos no Complexo da Penha?

O comissário Marcus Vinícius Cardoso, conhecido como Máskara, tinha 51 anos e acumulava 26 anos de carreira na Polícia Civil. Ele havia sido promovido ao posto de comissário, o cargo mais alto de investigador, na véspera da operação.

Quem eram os quatro policiais mortos na megaoperação mais letal do RJ. Foto: Reprodução

Marcus ingressou na corporação em 1999, na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), onde ganhou o apelido por lembrar o personagem do filme “O Máskara”, interpretado por Jim Carrey. Antes da DRE, Marcus atuou na 18ª DP (Praça da Bandeira) e, mais recentemente, chefiava o Setor de Investigações da 53ª DP (Mesquita).

O policial Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, havia acabado de chegar na Polícia Civil do Rio. Tinha apenas 40 dias de corporação e foi morto após ser atingido por um tiro na nuca. Lotado na 39ª DP (Pavuna), ele deixa esposa e uma filha.

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