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Governadores defendem integração e rigor legal no combate ao crime

Encontro reuniu governadores e autoridades para discutir cooperação e modernização da segurança pública

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Fotos: Carlos Magno e Mauricio Bazilio

O governador do Rio de Janeiro e presidente do Consórcio de Integração Sul-Sudeste (Cosud), Cláudio Castro, reuniu, nesta sexta-feira (5), lideranças políticas e autoridades nacionais no segundo dia da 14ª edição do consórcio, na Casa Firjan, para discutir avanços tecnológicos, inteligência policial e mudanças na legislação voltadas ao enfrentamento ao crime organizado.

Durante a abertura, Castro afirmou que segurança pública “não se resolve com improviso” e destacou a importância da integração entre os estados na construção de políticas permanentes para o setor.

Tecnologia e cooperação entre estados

O primeiro painel, mediado pelo jornalista Luiz Bacci, reuniu os governadores Eduardo Leite (RS), Jorginho Mello (SC), o convidado especial Ronaldo Caiado (GO) e o procurador-geral de Justiça do Rio, Antônio José Campos Moreira.

Os participantes discutiram o uso de tecnologia, monitoramento e integração de sistemas de inteligência, reforçando que quadrilhas interestaduais e organizações criminosas exigem respostas coordenadas e contínuas.

Legislação e projetos no Congresso

O segundo painel, conduzido pelo jornalista Cláudio Magnavita, contou com a presença de Cláudio Castro, Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e dos deputados federais Capitão Derrite e Dr. Luizinho. O grupo debateu a necessidade de atualizar a legislação federal, fortalecer o trabalho das forças policiais e aprimorar mecanismos de cooperação interestadual.

Tarcísio de Freitas defendeu maior rigor legal e investimentos em tecnologia e controle de fronteiras.

— Precisamos de coragem, estratégia e atitude. Segurança pública exige enfrentar a realidade do país com instrumentos modernos e eficientes — afirmou, acrescentando críticas às barreiras legais que dificultam o compartilhamento de informações.

Romeu Zema reforçou o papel da união entre estados:
— Essa agenda exige firmeza, integração e medidas que olhem para o longo prazo — disse.

Integração como eixo central

Durante o debate, Castro ressaltou que resultados consistentes só aparecem com continuidade e planejamento.

— A politização da segurança pública é um erro gravíssimo. Precisamos de pacto, seriedade e independência técnica — afirmou.

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