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Brasil

CPI da Covid: Secretária da Saúde diz que ministério não indica ‘tratamento precoce’

Mayra Pinheiro afirmou ainda que a pasta não indicou remédios, mas estabeleceu 'doses seguras'

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Mayra Pinheiro, secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde
Mayra Pinheiro, secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde (Foto: Reprodução / TV Senado)
Mayra Pinheiro, secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde

Mayra Pinheiro, secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde (Foto: Reprodução / TV Senado)

Mayra Pinheiro, secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde afirmou, durante depoimento na CPI da Covid-19, na manhã desta terça-feira (25), que o “tratamento precoce” para combater a doença cabe ao “livre arbítrio” dos médicos.

“O Ministério da Saúde nunca indicou tratamentos para a Covid. O Ministério da Saúde criou um documento juridicamente perfeito, que é a nota orientativa número 9, que depois virou a nota 17, onde nós estabelecemos doses seguras, onde os médicos pudessem utilizar medicamentos, com o consentimento de pacientes, de acordo com o seu livre arbítrio”, afirmou a secretária.

O “tratamento precoce”, citado por Mayra, é defendido por Jair Bolsonaro e envolve remédios que não têm eficácia contra a Covid, como a cloroquina.

Questionada se foi pressionada pelo presidente da República para defender a cloroquina, a secretária afirmou que não. “Nunca recebi ordem, e o uso desses medicamentos não é uma iniciativa minha pessoal”, disse a secretária.

Mayra é a nova pessoa a depor na CPI da Covid. Ela é ouvida na condição de testemunha, se comprometendo a dizer apenas a verdade.

A Comissão também já ouviu todos os ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro, o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo; o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten; o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres; e o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo.

Veja o depoimento de Mayra ao vivo no link.

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