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Saúde

CPI ouve diretora e sócio de empresa que intermediou contrato da Covaxin

Diretora da Precisa ficou em silêncio na sessão anterior

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Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos (Foto: Pedro França / Agência Senado)

Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos (Foto: Pedro França / Agência Senado)

Nesta quarta-feira (14), a CPI da Pandemia ouvirá duas pessoas representantes da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou o contrato do Ministério da Saúde para compra da Covaxin, vacina contra a Covid-19 produzida por laboratório indiano.

Emanuela Medrades, diretora da empresa, e Francisco Maximiano, sócio-presidente da Precisa, são considerados “peças-chave” nas negociações.

No momento, o imunizante é o mais caro negociado pelo governo, e a Precisa não tem relação com a indústria de vacinas. A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União também investigam as negociações.

A primeiro a depor nesta quarta-feira é  Emanuela Medrades. A participação dela seria nesta terça (13), mas foi remarcada após a diretora ter se recusado a responder a perguntas formuladas pelos senadores.

Antes da confirmação do adiamento, Emanuela disse querer “colaborar” com a Comissão e afirmou que “não existiu irregularidade”.

Na sequência, também nesta quarta, será ouvido Francisco Maximiano. Inicialmente, o depoimento foi marcado para 23 de junho, mas foi reagendado para 1º de julho após o empresário ter comunicado que estava em quarentena por ter ido à Índia.

O depoimento, então, também foi desmarcado pela CPI, desta vez porque a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou Maximiano a permanecer em silêncio e a não responder às perguntas dos senadores. Nesta terça-feira (13), os senadores convocaram o empresário para prestar depoimento nesta quarta.

 

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