Delegado baleado em operação tem perna amputada e precisa de sangue
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Delegado baleado em megaoperação tem perna amputada e precisa de doação de sangue

A operação que resultou no ferimento do delegado deixou 121 mortos, segundo balanço divulgado após a ação

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Bernardo Leal Annes Dias, delegado adjunto da Delegacia de Repressão a Entorpecentes baleado durante operação na Penha. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O delegado Bernardo Leal Annes Dias, baleado durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na última terça-feira (28), segue internado em estado grave no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste do Rio.

O agente foi baleado na perna, e o projétil atingiu a veia femoral. Devido à gravidade do ferimento, ele precisou passar por cirurgia e teve a perna amputada.

Onde e como doar sangue para ajudar o delegado?

O hospital informou que o delegado continua precisando de doações de sangue de qualquer tipo. As doações podem ser feitas diretamente no HemoRio, localizado na Rua Frei Caneca, 8, no Centro.

Delegado baleado em megaoperação tem perna amputada e precisa de doação de sangue. Foto: Divulgação

Operação

A operação que resultou no ferimento do delegado deixou 121 mortos, segundo balanço divulgado após a ação. Não há informações adicionais sobre o andamento das investigações ou sobre o estado de outros feridos.

Segundo a Polícia Civil, a Operação Contenção teve o objetivo de cumprir 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão. As forças de segurança classificaram a ação como a mais letal da história do Rio.

Números da operação

  • 121 mortos, sendo 4 policiais e 117 criminosos
  • 113 presos, dos quais 33 são de outros estados (Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco)
  • 10 menores apreendidos
  • 91 fuzis apreendidos
  • 26 pistolas apreendidas
  • Um revólver apreendido
  • 9 motocicletas apreendidas
  • Uma tonelada de drogas apreendida

Segundo o levantamento do Governo do Estado do Rio de Janeiro, mais de 95% dos mortos tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho e 54% eram oriundos de outros estados. Apenas dois laudos resultaram em perícias inconclusivas. O balanço não inclui os quatro policiais que morreram durante a operação.

O setor de inteligência da Segurança Pública apontou que 59 dos mortos possuíam mandados de prisão pendentes e ao menos 97 tinham histórico criminal relevante. Dos 17 sem registros anteriores, 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico em publicações nas redes sociais.

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