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Devido às enchentes no Rio Grande do Sul, Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

Uma Medida Provisória está sendo preparada para autorizar a Conab a fazer a compra

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Valor do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas (Foto: Marcelo Casal Jr/ Divulgação: Agência Brasil)

Responsável por 70% da produção de arroz do Brasil, o Rio Grande do Sul vive um estado de calamidade pública. Em meio às enchentes, usuários têm denunciado nas redes sociais, que alguns supermercados estão limitando a compra de arroz nas unidades. A restrição seria para evitar falta de estoque nas prateleiras.

Diante das preocupações, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) informou que está monitorando a logística e o abastecimentos dos produtos essenciais à população. Até o momento, os estoques e as operações de abastecimento do varejo estão normalizados com diversas marcas, preços e promoções para atender à demanda de consumo tanto nas lojas físicas quanto pelo e-commerce.

Assim como os supermercados, a ABRAS recomendou que os consumidores não façam estoques em casa para que todos tenham acesso contínuo ao produto.

Em nota, a entidade informou que vai solicitar ao governo o acolhimento aos produtores do Rio Grande do Sul e a abertura da importação para completar o abastecimento da população brasileira. Disse ainda, que tem buscado informação sobre os estoques reguladores e se os estoques armazenados no Sul foram impactados.

Após uma reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que enviou uma proposta para o Conselho Monetário Nacional (CMN) para a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul por 90 dias, com a possibilidade de prorrogação. O pleito foi encaminhado à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o conselho deverá analisar em reunião extraordinária.

“Já está sendo preparada uma Medida Provisória autorizando a Conab a fazer compra na ordem de 1 milhão de toneladas. Já deixei isso muito claro com os produtores hoje, com os sindicatos, com a Federação da Agricultura: não é concorrer. Neste momento, é para evitar especulação com o arroz, até porque os produtores já têm para suprir a demanda nacional, porém, tem dificuldade logística. Com a dificuldade logística para abastecer, vem a especulação.”, destacou o ministro. 

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