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Dia Internacional Contra a LGBTIFobia mobiliza a população para falar de preconceito e discriminação contra a comunidade 

Brasil tem 12% de pessoas adultas que se identificam como LGBTQIAP+. Percentual corresponde a 19 milhões de brasileiros, de acordo com dados do IBGE

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LGBT
Foto Destaque: Reprodução

O mês de maio, especialmente o dia 17, é um dos mais importantes para a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, pessoas Transgênero, Queers, Intersexos, Assexuais e Pansexuais (LGBTQIAP+). Foi nesta data que a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças (CID), em 1990.  

Desde então, foi declarado o Dia Internacional de Combate à Homofobia, vivenciado como uma data simbólica em que as pessoas de todo o mundo se mobilizam para falar de preconceito e discriminação, como forma de ampliar a conscientização sobre as violações de direitos. 

O Brasil tem 12% de pessoas adultas que se identificam como Lésbicas, Gays, Bissexuais, pessoas Transgênero, Queers, Intersexos, Assexuais e Pansexuais (LGBTQIAP+). De acordo com dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse percentual corresponde a 19 milhões de brasileiros, .  

(Foto: Reprodução/Jose Cordeiro/SPTURIS)

De maneira objetiva a LGBTIfobia é um desafio que a comunidade enfrenta, pois se refere de uma forma geral em qualquer situação de intolerância e aversão contra pessoas que não são heterossexuais e cisgênero.  

“Desde 2018, o Supremo Tribunal Federal, por meio da ação direta de inconstitucionalidade por omissão 26 (ADO 26/DF), decidiu criminalizar ações que discriminem pessoas pela orientação sexual ou identidade de gênero ao equiparar a LGBTfobia a uma forma de racismo devendo ser aplicada a Lei de Racismo (Lei 7.716/1989), até que uma norma específica seja aprovada pelo Legislativo”, esclarece Giowana Cambrone, advogada e consultora de Diversidade e Inclusão, vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/RJ e professora de Direito da Facha.

De acordo com algumas estatísticas, o número de mortes violentas chegaram a 256 no Brasil, em 2022. Tornando-se preocupante o aumento de agressões contra pessoas LGBTQIAP+.

“Em janeiro deste ano, houve a sanção da Lei 14.532, que tipificou como crime de racismo a injúria racial, aumentando a pena de um a três anos para dois a cinco anos de reclusão. Embora desde 1989 a Lei de Crime Racial tenha tipicado os crimes resultando de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, e são tipos penais praticados contra a coletividade”, afirma Giowana.  

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