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Dia Internacional da Liberdade Religiosa: a luta das Testemunhas de Jeová pela livre expressão da fé

Em outros países, as Testemunhas de Jeová lutam pelo reconhecimento legal de suas atividades como, por exemplo, na Alemanha e no Quirguistão

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Foto Destaque: Divulgação

É comemorado, nesta sexta-feira (27), o Dia Internacional da Liberdade Religiosa. A data marca a luta contra o preconceito e a intolerância, além de chamar atenção para a liberdade de expressar a fé em diversas partes do mundo.

Um relevante exemplo é uma das maiores organizações religiosas do mundo, as Testemunhas de Jeová, que são vítimas de perseguição em alguns países. O segmento religioso tem um extenso histórico na busca por proteção legal ao direito de adoração.

Desde 1919, já foram 50 vitórias na Suprema Corte dos Estados Unidos, outras dezenas da Corte Europeia de Direitos Humanos e no Comitê de Diretor Humanos da ONU. O resultado foi um pilar importante na jurisprudência da liberdade religiosa ao redor do mundo.

No Brasil, também enfrentaram anos de oposição até alcançar o reconhecimento jurídico. Em outros países, há casos de integrantes, incluindo crianças e idosos, que foram maltratados, presos e até mortos devido ao tratamento desumano que receberam. Ainda assim, seguem na luta pelo direito de expressar sua fé livremente e de forma legal.

(Foto: Reprodução/Divulgação)

“Nosso trabalho de educação bíblica é uma de nossas atividades mais importantes, especialmente a atividade de visita às casas, que o próprio Jesus nos ensinou”, diz Kleber Barreto, porta-voz das Testemunhas de Jeová.

“Frequentar locais de reuniões sem impedimento ou ameaça é um privilégio que prezamos muito! Dou muito valor à minha liberdade religiosa, pois sei que ela foi estabelecida através dos enormes esforços de companheiros de adoração”, reforça Kleber.

Em outros países, as Testemunhas de Jeová lutam pelo reconhecimento legal de suas
atividades como, por exemplo, na Alemanha e no Quirguistão. Outra vitória jurídica
importante foi a decisão do Tribunal Constitucional, em 2018, que condenou a Coreia do
Sul por prender jovens cristãos que recusaram o serviço militar, por consciência religiosa.

Na Eritreia, o governo já prendeu, encarcerou e maltratou membros desse grupo religioso sem julgamento ou acusações formais, incluindo mulheres e idosos. Elas estão sujeitas a duras condições de prisão e algumas até morreram devido ao tratamento desumano. Outros casos continuam em andamento. Na Rússia, país onde as Testemunhas de Jeová tiveram suas publicações consideradas como “extremistas”, seu site oficial, jw.org, foi banido e suas propriedades religiosas confiscadas. Muitos fiéis acabaram sendo presos apenas por praticar a sua fé.

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