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Em novo pronunciamento, Bolsonaro muda o tom e cita OMS

Pronunciamento foi feito na noite desta terça-feira (31)

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(Foto: Reprodução)

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou nesta terça-feira (31) um novo pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, onde afirma que a pandemia provocada pelo novo coronavírus vem sendo o “maior desafio da nossa geração”.

Bolsonaro reforçou a necessidade da implementação de medidas efetivas. “O efeito colateral das medidas de combate ao coronavírus não pode ser pior do que a própria doença. A minha obrigação como presidente vai para além dos próximos meses. Preparar o Brasil para a sua retomada, reorganizar nossa economia e mobilizar todos os nossos recursos e energia para tornar o Brasil ainda mais forte após a pandemia.”

O presidente também falou sobre as medidas de proteção à população. Segundo Jair, estão sendo implementadas de forma coordenada, racional e responsável. “O Brasil avançou muito nos últimos 15 meses, desde que assumi o cargo no último ano”, afirmou Jair.

Sobre a fala do diretor da OMS, o presidente afirma: “Nesse sentido, Senhor Tedros, diretor da OMS, disse saber que muitas pessoas de fato têm que trabalhar todos os dias para ganhar o pão e os governos têm que levar a população em conta. Se fecharmos as movimentações, o que acontecerá com essas pessoas que precisam trabalhar todos os dias? Então cada país, baseado na situação, deveria responder a essa questão. Com relação a cada medida, temos que ver o que significa para os indivíduos nas ruas. eu venho de família pobre e sei o que significa se preocupar com o pão de cada dia”.

O presidente realça as políticas em defesa do emprego e da renda como a ajuda financeira aos estados e municípios, linhas de crédito para empresas, o auxílio mensal de R$ 600 aos trabalhadores informais e vulneráveis e entrada de cerca de 1,2 milhão de famílias no programa Bolsa Família. “Temos uma missão: salvar vidas, sem deixar para trás os empregos. Por um lado, temos que ter cautela e preca ução com todos, principalmente junto aos mais idosos e portadores de doenças preexistentes. Por outro, temos que combater o desemprego, que cresce rapidamente, em especial entre os mais pobres. Vamos cumprir essa missão ao mesmo tempo em que cuidamos da saúde das pessoas.”

No encerramento, o presidente parabenizou todos os profissionais de saúde pelo serviço prestado no combate ao coronavírus.

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