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Ciência

Epidemia de sarampo nas Filipinas leva 381 pessoas a morte, no primeiro trimestre de 2019

As crianças menores de cinco anos são maioria entre as vítimas. A falta da vacinação nessa faixa etária é a maior responsável

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(Foto: Reprodução)

O surto de sarampo que atingiu as Filipinas levou ao óbito um número de 381 pessoas, nos primeiros três meses de 2019.  Esses números representam um aumento de quase cinco vezes, se comparados aos casos registrados no ano anterior, nesse mesmo período. A faixa-etária mais atingida pela doença são as crianças menores de cinco anos, que não tinham sido vacinadas. Os dados são do Departamento de Saúde das Filipinas, que foram oficialmente divulgados nessa quinta.

Entre o número total de casos, as crianças de idade inferior aos cinco anos, sem vacinação, já representam 60%. Ao mesmo tempo que o número de imunizações hoje, entre a população, é de apenas 40%. A explicação para isso deve-se ao caso da Dengvaxia, uma espécie de vacina contra a dengue, que ainda sobre experimentação, foi aplicada em alunos de diversas escolas de todo o país, entre os anos de 2016 e 2017. A vacina teria sido responsável pelo óbito de várias crianças, devido aos seus efeitos colaterais.

Com o objetivo de diminuir o número dos casos, o Departamento de Saúde das Filipinas está promovendo uma campanha pró-vacinação entre a população, além de estar aplicando a imunização em crianças nas próprias escolas. O objetivo é vacinar cerca de 6,8 milhões de crianças até o término, previsto para o dia 08 de abril.

A situação mais preocupante, entre todo o país, se encontra na capital Manila. A cidade, que tem uma população de mais de 13 milhões pessoas, tem um terço de seus habitantes vivendo em ambiente insalubre. Nesses lugares, a doença é transmitida com grande facilidade, e é onde são registrados as maiores taxas de doentes que foram a óbito.

 

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