Esquema de pirataria digital movimentava R$ 700 mil ao ano no RJ
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Esquema de pirataria digital movimentava R$ 700 mil ao ano no RJ; Polícia Civil faz operação

As equipes identificaram um modelo de operação que oferecia planos destinados a revendedores e operadores de painéis piratas

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Esquema de pirataria digital movimentava R$ 700 mil ao ano no RJ; Polícia Civil faz operação. Foto: Google Street View

A Polícia Civil do Rio de Janeiro participa nesta quinta-feira (27) da Operação 404.8, etapa nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater a pirataria digital em todo o país. De acordo com a corporação, agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial cumprem mandados de busca e apreensão na capital, na Baixada Fluminense e em cidades do interior.

Segundo os investigadores, os alvos estão sendo investigados por disponibilizar ilegalmente conteúdos audiovisuais em sites e plataformas digitais. A prática, afirmam os agentes, provoca prejuízos expressivos à economia e ao setor criativo, além de violar direitos de autores e artistas.

A operação no Rio

A ação conta com apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados e da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. As equipes identificaram um modelo de operação que oferecia planos destinados a revendedores e operadores de painéis piratas, com valores mensais entre R$ 600 e R$ 750.

As estimativas da Polícia Civil indicam que a estrutura clandestina atendia mais de 100 servidores, movimentando cerca de R$ 60 mil por mês. A atividade gerava arrecadação anual superior a R$ 700 mil, caracterizando, segundo os agentes, uma operação ilícita e sistemática.

Objetivo nacional

A Operação 404.8 integra uma ação coordenada em 15 estados e busca desarticular redes de pirataria digital e crimes contra a propriedade intelectual. A referência ao código 404, usado para indicar páginas não encontradas na internet, simboliza o bloqueio e a retirada de serviços e aplicativos considerados irregulares.

Além das Polícias Civis e dos Ministérios Públicos brasileiros, a iniciativa envolve entidades de proteção à propriedade intelectual de outros países, incluindo Argentina, Paraguai, Peru, Equador, Estados Unidos e Reino Unido.

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