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Estudante da UFRJ é preso após tentar matar companheira em alojamento da universidade

Marcio George Gomes Neves enforcou a vítima, também estudante da UFRJ, e, em seguida, foi para a delegacia comunicar uma falsa briga de casal

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"As declarações colhidas em sede policial não deixam dúvidas acerca da tentativa de feminicídio", disse o delegado

A Polícia Civil prendeu em flagrante na noite desta terça-feira (21) um estudante de matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acusado de tentar matar a namorada no alojamento da universidade, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. De acordo com as investigações, Marcio George Gomes Neves enforcou a vítima, também estudante da UFRJ, e, em seguida, foi para a delegacia comunicar uma falsa briga de casal.

Segundo o delegado Felipe Santoro, ele chegou a 37ª DP (Ilha do Governador) extremamente nervoso, contando sobre uma história contraditória. O policial, que recebeu Marcio, desconfiou e tentou contato com a companheira. Logo depois, a vítima chegou na delegacia, trazida por seguranças da UFRJ.

A mulher relatou que, na verdade, foi enforcada por Márcio, e só não morreu porque conseguiu gritar por socorro. Duas amigas, que estava em um alojamento próximo, ouviram os gritos, ajudaram a jovem e, em seguida, ligaram para a segurança da universidade. A estudante contou que pensou que iria ser assassinada, tamanha era a fúria de Márcio, que ora ou outra tem surtos de agressividade e violência. De acordo com a Polícia Civil, ela estava muito debilitada e apresentava dificuldade de falar, por conta da lesão no pescoço.

“As declarações colhidas em sede policial não deixam dúvidas acerca da tentativa de feminicídio pelo acusado, que somente não matou a vítima em razão da chegada das duas amigas da estudante. Nos chama atenção o fato do acusado ter comparecido, antes da vítima, na delegacia visando realizar o registro do ocorrido, com o fim modificar as circunstâncias do crime, evitando sua prisão em flagrante”, explicou Santoro. Márcio apresentou uma versão contraditória e foi desmentido em seguida com a chegada da vítima e das testemunhas.

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