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Patrulhando a Cidade

Falsas médicas são presas em clínica clandestina de estética, na Zona Norte do Rio

Criminosas já haviam sido presas em 2017 pelo mesmo delito

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Foto: Reprodução Polícia Civil

Foto: Reprodução Polícia Civil

Duas falsas médicas foram presas em flagrante por Policiais da Delegacia do Consumidor (DECON) acusadas de aplicarem metacril numa clínica clandestina de estética, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. A prisão ocorreu neste sábado (17), e foi divulgada nesta segunda-feira (19) pela Polícia Civil.

Irys Cabral Pierrout era responsável por anunciar o suposto tratamento estético na internet e Renata Pena fazia a aplicação do material. Segundo a polícia, as duas se passavam por médicas e tinham milhares de seguidores nas redes sociais onde conseguiam angariar clientes de diversos estados do Brasil, inclusive do exterior.

As criminosas foram presas em flagrante quando terminavam de realizar um procedimento em uma modelo que veio do Rio Grande do Sul exclusivamente para isso. A modelo pagou a quantia de R$15 mil pelo tratamento nos glúteos. “A vítima acreditou que se tratavam de duas médicas, mas na verdade as duas não tinham qualquer formação em medicina”, destacou o delegado André Neves. A clínica clandestina funcionava num apartamento, sem as condições de salubridade necessárias.

É a segunda vez que a dupla de falsas médicas é presa. Em 2017 elas já haviam sido detidas pelo mesmo crime, mas foram liberadas pela justiça. “Nós estávamos apurando algumas denúncias sobre clínicas clandestinas e recebemos informações de uma quadrilha que já havia sido monitorada e presa há três anos. Após terem sido liberadas pela justiça, continuavam a praticar a modalidade criminosa. Nós monitoramos e conseguimos prender duas integrantes da quadrilha no bairro da Penha”, completou o delegado André Neves.

Várias vítimas que realizaram procedimentos estéticos com as falsas médicas sofreram complicações após as cirurgias. “Estamos aguardando o comparecimento dessas vítimas à delegacia”, finalizou o delegado.

As falsas médicas vão responder por estelionato, exercício ilegal da medicina e adulteração e falsificação de medicamentos.

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