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Capital Fluminense

Família de Moïse desiste de assumir quiosques onde congolês foi assassinado

Após atual dono afirmar que não deixaria o local, familiares ficaram com medo e recusaram oferta da prefeitura

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Quiosque em que o congolês foi morto na Barra da Tijuca
Quiosque em que o congolês foi morto na Barra da Tijuca (Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)
Quiosque em que o congolês foi morto na Barra da Tijuca

Quiosque em que o congolês foi morto na Barra da Tijuca
(Foto: Mateus Mesquita/Super Rádio Tupi)

A família de Moïse Kabagambe, congolês brutalmente assassinado após ser vítima de um espancamento,  na Barra da Tijuca, desistiu de assumir os quiosques que foram concedidos pela Prefeitura do Rio nesta semana.

Segundo a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, que vem representando a família desde o assassinato de Moïse, a família não quer mais aqueles quiosques depois que o dono disse que não sairia.

Ainda segundo os advogados da comissão, os parentes do congolês estão com medo do atual proprietário dos espaços. Celso Carnaval, 81 anos, afirmou que não irá deixar o quiosque Biruta, alegando que o fim da sua concessão está sendo decidida pela Justiça.

Dias após o crime, os familiares do jovem congolês alegaram que foram procurados por policiais como forma de intimidação. Segundo a Comissão de Direitos Humanos, a família ainda não solicitou proteção policial junto a Justiça, mas essa possibilidade, ainda não está descartada.

A Polícia Militar abriu uma investigação interna para apurar denúncias por parentes do congolês de intimidações feitas contra supostos policiais militares, acusados de tentar intimidar os familiares do jovem. O inquérito está com a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.

No procedimento apuratório, a Polícia Militar solicitou à Delegacia de Homicídios da Capital uma cópia das imagens das câmeras de segurança do quiosque Biruta, vizinho ao Tropicália, local do crime.

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