Rio
Família de Patrícia Amieiro aguarda novo júri popular quinze anos após morte da engenheira
Primeiro júri ocorreu em 2019, mas com o surgimento de uma nova testemunha em setembro de 2020 o caso foi reaberto
Após quinze anos da morte de Patrícia Amieiro, família ainda aguarda por novo júri popular e pede por justiça.
O irmão da vítima, Adryano Amieiro, relata o sentimento ao longo desses anos. “Estamos tanto tempo pedindo por justiça, é só o que queremos. Aguardamos agora a marcação desse novo júri popular com a esperança de tudo acabar”, afirma.

Os réus são os policiais militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão e William Luís Nascimento, que vão responder por tentativa de homicídio, e Fábio Silveira Santana e Marcos Oliveira, que passarão por um novo julgamento por fraude processual.

No primeiro julgamento, dois policiais militares foram condenados a três anos de prisão e 60 dias-multa por fraude processual. Os outros dois PMs foram absolvidos.

Segundo as investigações, em 2008, Patrícia perdeu o controle do carro após os tiros e colidiu em dois postes. Na época, o carro foi localizado na beira do Canal Marapendi, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Para o Ministério Público, o corpo foi retirado do veículo e o carro jogado no canal pelos policiais envolvidos na ocorrência para impedir que o homicídio fosse descoberto.
O corpo da vítima nunca foi encontrado.