Rio
Família protesta no enterro de jovem assassinada na Pavuna
Cerimônia no Cemitério de Irajá foi marcada por forte comoção, pedidos de Justiça e revolta contra o suspeito, que segue foragidoO enterro de Marcelle Júlia Araújo da Silva, de 18 anos, foi marcado por protestos, dor e pedidos de Justiça na manhã desta segunda-feira (16), no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. A jovem foi vítima de um brutal feminicídio, que chocou a cidade.
Parentes, amigos e vizinhos se vestiram de branco, seguraram cartazes e fizeram um protesto silencioso, interrompido por gritos de “Justiça!”. Nas camisas, declarações e palavras de protesto tiveram destaque. “Te amo eternamente. Até logo, minha estrela”, dizia uma.

Quem é o principal suspeito do crime?
O crime aconteceu na madrugada do dia 12, quando Marcelle desapareceu. Seu corpo foi encontrado dias depois, mutilado dentro de uma casa na Pavuna, com partes devoradas por cães.
O principal suspeito é Zhaohu Qiu, conhecido como Xau, de 35 anos, que é considerado foragido da Justiça. Ele era conhecido na região por manter um trailer de yakisoba e por promover festas frequentadas por jovens.
Quais são as evidências contra o suspeito?
Uma testemunha relatou à polícia que o próprio suspeito confessou o crime. Além disso, câmeras de segurança registraram Zhaohu Qiu empurrando um carrinho com uma lona, semelhante à que foi encontrada envolvendo o corpo da jovem.
As autoridades seguem buscando informações que levem ao paradeiro do foragido, enquanto a família da vítima clama por Justiça e punição exemplar.